O QUE OS AMIGOS PENSAM DELA ?
...a REDE "deu mole" ao não conseguir o
número de assinaturas necessárias...Marina cultiva um processo
decisório caótico, ad hoc...falha como operadora política, comete
equívocos estratégicos...só consegue trabalhar com seus
incondicionais...Reage mal a críticas e opiniões discordantes e não
consegue estabelecer alianças com seus pares...tem certas
características dos LÍDERES POPULISTAS...
Alfredo Sirkis
O Globo - 05/10/2013 - Pág. 04 - Caderno País
A ex-senadora Marina Silva prefere culpar o governo, o PT e até o TSE
por não conseguir obter de imediato o registro do seu PARTIDO POLÍTICO
REDE SUSTENTABILIDADE. Ao invés de admitir sua incompetência e de seus
militantes na obtenção de assinaturas válidas e do encaminhamento em
tempo hábil das mesmas para serem certificadas pelos cartórios
eleitorais, Marina Silva prefere o discurso fácil de que foi alvo de um
boicote.
Erra feio da mesma forma quando ataca a proposta de LEI que impunha
barreira aos PARTIDOS POLÍTICOS que fossem criados em cima de eleições,
tirando deles no primeiro pleito logo a seguir, TEMPO de TV e RECURSOS
DO FUNDO PARTIDÁRIO. Tivesse essa Lei sido aprovada, e não estaríamos
vendo agora a este vergonhoso BALCÃO DE NEGÓCIOS em que deputados e
senadores migram para os recém criados PROS e SOLIDARIEDADE, recebendo
promessas de vantagens, enquanto sangram os partidos onde estavam
anteriormente filiados, contribuindo para aumentar o viés de negociatas
que esta proliferação de partidos proporciona.
Envereda então a ex-senadora, cheia de revolta e inconformação,
adotando o discurso da DIREITA RADICAL e REACIONÁRIA, de que o Brasil
caminha para comprometer o ESTADO DE DIREITO e a DEMOCRACIA.
Ridícula a postura de Marina Silva ! RIDÍCULA ! Pior quando ataca até
os blogs / sites que a criticam, repetindo o pior dos piores argumentos
dos MERVAIS da vida, de quem existe um movimento organizado e pago para
lhe atacar. EM LETRAS GRANDES: EU CRITICO MARINA DE GRAÇA, e
entendo que ela tem feito por merecer todas as criticas que recebe. Sua
posição tem sido dúbia, ninguém sabe ao certo até hoje a posição de
Marina Silva sobre aspectos relevantes da política e economia do Brasil.
Marina insiste no discurso de que não luta pelo poder, não quer ser
presidente, que deseja "apenas mudar o mundo" da política. Seria muito
mais correto e verdadeiro, admitir, que se considera em condições de ser
presidente e de fazer essa mudança, que se considera sim a pessoa certa
para isso, deixando de lado essa falsa humildade e essa hipócrita
conduta de querer parecer alguém acima do bem e do mal, coisa que seus
próprios correligionários já se encarregaram de desmascarar, ao afirmar
que ela não gosta de receber críticas e tem um processo decisório
péssimo, além de centralizador.
Marina, que brigou com o PT, e hoje não consegue esconder o ÓDIO que
sente pelo partido e pelo governo, que brigou com o PV, de onde saiu
atirando, que considerava até agora não existir nenhum PARTIDO DECENTE
para se filiar dentre os 30 existentes, tanto assim que queria fundar o
REDE para chamar de seu, está agora no PSB de Eduardo Campos. Os dois
(Eduardo Campos e Marina) tem um belíssimo discurso, mas, vejamos na
hora da onça beber água, como as coisa vão ficar.
Quando será que Marina Silva vai brigar com o PSB, e quando será que o
PSB vai chamar uma coletiva de imprensa para dizer que é impossível
fazer o que Marina quer ?
Na longa reunião em que comunicou a
seus aliados a disposição de ingressar no PSB, Marina Silva centrou
críticas no PT e no governo, dizendo haver risco de instalação no país
do estilo político do presidente venezuelano Hugo Chávez, morto em
março, acusado por seus críticos de perseguição contra a oposição e a
imprensa.
No encontro ocorrido em sua casa, e
que só terminou por volta das 5h de ontem, Marina disse que sua Rede
Sustentabilidade foi vítima de "chavismo" pela tentativa de aprovação no
Congresso de projeto que sufocava as novas legendas e pelo alto índice
de rejeição de assinaturas de apoio em cartórios como o do ABC Paulista,
reduto do PT.
"O aparelhamento do Estado e das
instituições pelo PT é insuportável. O caso da Venezuela é um populismo
autoritário com inspiração militarista, aqui esse fenômeno é mais
sofisticado", disse o vereador paulistano Ricardo Young (PPS), um dos
presentes na reunião.
Questionada em coletiva de imprensa
sobre o uso da expressão, Marina afirmou que "houve um esforço para
inviabilizar" o seu partido.
"Há uma tentativa no país de tentar,
de forma casuística, eliminar uma força política que legitimamente tem o
direito de se constituir como um partido político. Vejo um risco de
aviltamento da nossa democracia".
No encontro com os aliados, Marina
disse ainda que o PT comemorava ter "abatido ainda na pista" o "avião"
da Rede. Essa reunião foi realizada logo após o encontro em que ela
selou o acordo com o governador Eduardo Campos (PSB-PE).
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