domingo, 20 de julho de 2014

“Gestões do PSDB são tão problemáticas que nem água estão garantindo ao povo”

Foi muito feliz o ex-presidente Lula, ao participar nesta 6ª feira (ontem) do 1º ato de campanha de rua na capital, do candidato do PT a governador, Alexandre Padilha e reiterar, com o bom humor que lhe é característico, a denúncia de que São Paulo enfrenta falta de água e um racionamento iniciado em maio.

E tão grave quanto esta escassez é o fato de a água faltar por incompetência dos administradores tucanos que há 20 anos governam o Estado e não fizeram as obras necessárias e a população não ser informada disto porque a mídia não informa sequer que há o racionamento que, em bairros da Zona Norte, por exemplo, vigora desde o início deste ano. Ontem o ex-presidente Lula acentuou que que as gestões do PSDB em São Paulo são tão incompetentes e problemáticas que “nem água de beber estão garantindo ao povo”

“Eu não sei quantos banhos por dia está tomando o governador – afirmou o ex-presidente, do alto de um carro de som -, mas tenho certeza que na periferia as pessoas não estão tomando banho para ter água para lavar roupa ou lavar a louça. Se ele não sabe disso, é importante alguém contar.” Ele confessou, ainda, ficar “imaginando se fosse governador do0 PT aqui em São Paulo, o que a imprensa já teria feito com esse governador.”

Alckmin esconde tudo: que não fez obra, falta de água, racionamento…

Para não perder votos em outubro, em sua tentativa de continuar governador – pela 4ª vez em São Paulo – o dr. Geraldo Alckmin nunca confirma a falta de água nem o racionamento, confirmado à Prefeitura pela SABESP quando anunciou, antes do início do racionamento, em maio, o corte de 70% no fornecimento de água à rede entre 22 h e 6h.

Isto impede sua chegada ao sistema de abastecimento nos bairros mais altos da capital, Grande São Paulo e municípios do entorno abastecidos pelo sistema Cantareira, seco porque os governos tucanos não fizeram as obras sugeridas pelos técnicos em 2009.

O ex-presidente Lula disse não se impressionar com as pesquisas que atribuem, agora, 54% das intenções de voto a Alckmin. Líderes petistas lembraram que em outras eleições os candidatos petistas na capital e no interior, a essa altura, também tinham, em média, os mesmos percentuais agora registrados por Alexandre Padilha nas pesquisas e que o PT, tradicionalmente, é partido de chegada.

Mídia protege governos tucanos

O candidato Alexandre Padilha também falou sobre a última pesquisa Datafolha. “Tem candidato que usou quatro anos de exposição pessoal por meio da estrutura do governo estadual (Alckmin) ou de sua entidade de classe (Paulo Skaf, com a FIESP). E a pesquisa mostra que eles chegaram no teto mais cedo – alguns, inclusive, já começaram a cair do teto”.

O ex-chefe de governo petista aproveitou para responder ontem ao ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso, que em artigo recente o acusou de ser omisso, não dar explicações, nem assumir ônus em suas gestões. O ex-presidente petista adiantou estar disposto, sim, a debater corrupção na campanha. “Desafio eles a provarem se algum presidente nesse país criou mecanismo de investigação, de apuração, de mandar prender corrupto como eu criei em oito anos”, provocou.

No governo FHC, lembrou o ex-presidente Lula, era “roubar por roubar e não tinha denúncia porque tinha um tapete muito grande para jogar toda sujeira”, numa referência – sem citação direta – à proteção que os tucanos sempre tiveram da mídia, que não explorava os escândalos dos governos do PSDB, nem mesmo um dos maiores, a compra de votos para aprovação da emenda constitucional da reeleição para FHC se reeleger.
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