terça-feira, 9 de setembro de 2014

AÉCIO NEVES PAGA PARA SER ABRAÇADO E APLAUDIDO EM CAMPANHA DE RUA

MILITÂNCIA DE ALUGUEL !
A questão não é ser ilegal, a questão é ser "deprimente". Um candidato que precisa pagar para ter quem faça figuração como seu eleitor, fingindo ser um cidadão comum que o abraça, ou acena e aplaude, mostra bem o tamanho do "desastre" que é a sua campanha e a sua candidatura. 

Sem nenhuma identificação com o povo, sem nenhuma proposta concreta para o futuro do Brasil, e com um passado que condena seu PARTIDO pelo ARROCHO e INFELICIDADE impostos aos brasileiros, é de fazer duvidar que o tucano AÉCIO NEVES tenha mesmo os índices de voto que as pesquisas apontam, ainda que esteja em terceiro lugar e em franco declínio.
‘CABOS’ SÃO USADOS EM ATIVIDADES DE RUA E PARA GARANTIR IMAGENS DE TV. ESPECIALISTAS NÃO VEEM ILEGALIDADE SE TODOS FOREM IDENTIFICADOS.
DANIEL BRAMATTI E PEDRO VENCESLAU
O ESTADO DE S. PAULO - 09 SETEMBRO 2014

MARCOS DE PAULA/ESTADÃO
Casa da empresa Entreter, contratada por campanha tucana, na Barra da Tijuca
O comitê financeiro da campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) pagou em agosto cerca de R$ 2,5 milhões à uma empresa de eventos por um serviço descrito como “atividades de militância e mobilização de rua”. 
Com sede no Rio de Janeiro, a Entreter Festas e Eventos “forneceu” para a campanha do tucano 1.112 cabos eleitorais. As candidaturas de Dilma Rousseff (PT) e Marina Silva (PSB) não registraram o mesmo serviço em suas prestações de contas com essa descrição.
Segundo a campanha tucana, as despesas pagas para a Entreter são de serviços de “adesivação de veículos” e o custo total engloba gasto com gasolina, transporte e outros itens, e “não são apenas salários”. Especialistas em legislação eleitoral ouvidos pelo Estado dizem que a contratação de cabos eleitorais não é ilegal, mas as campanhas precisam informar ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os dados de cada um dos funcionários. 
“O gasto é lícito desde que a empresa apresente a relação individualizada de todo o pessoal contratado”, afirma o advogado Silvio Salata, membro da comissão nacional de direito eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O comitê do tucano não informou, até as 20 horas de ontem, se indicou os dados de seus cabos eleitorais na prestação de contas que foi enviada. Em terceiro lugar nas pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República, Aécio Neves (PSDB) tem utilizado cabos militantes profissionais para engrossar suas atividades de rua e, ao mesmo tempo, garantir boas imagens para o horário eleitoral gratuito e para os telejornais. 
Corte. 

Em Minas Gerais, o comitê da dobradinha tucana Pimenta da Veiga (candidato a governador)-Aécio Neves promoveu na semana passada um corte em sua equipe de “cabos eleitorais”. Pelos menos 200 funcionários designados para atividades de rua foram dispensados da campanha. 
A reportagem apurou que o PSDB pagou entre R$ 700 e R$ 1.200 para cada cabo eleitoral atuar em um regime de dedicação exclusiva. 
Despesas. Além dos cabos eleitorais terceirizados, a campanha de Aécio Neves também declarou ter gasto R$ 6.805.902,35 com “serviços prestados por terceiros”, nos últimos dois meses. Esse foi o segundo principal foco de despesas, só perdendo para a produção do programa de TV, que consumiu R$ 6.984.497,52. Outros R$ 69.176 foram gastos com publicidade e telemarketing.
 
 

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