Conversa Afiada - 30/10/2014
O jn ficou em dúvida: abater a Dilma com 32 ou 64 punhaladas.
Como se sabe, o ansioso blogueiro trabalhou na Rede Globo e deixa lá amigos diletos, leais e discretos.
Como se sabe, a Veja começou a surrupiar os votos indecisos da Dilma na quinta-feira quando montou a trampa que a Carta Capital denunciou.
A capa do detrito sólido de maré baixa foi postada na internet a partir de quinta-feira e não deu tempo de o jn tratar dela naquele dia.
Na sexta-feira, o jn também não deu nada: o que levou o Conversa Afiada a dizer que o jn amarelou, observação também da Fel-lha, que não se fez de rogada e também deu curso ao sórdido Golpe da Veja.
Tão sórdido quanto impune, como desconfiam o Janio de Freitas e o Fernando Brito.
Mas, no sábado, a edição do jornal nacional apunhalou Dilma pelas costas e reproduziu a capa da Veja, o que, para os eleitores indecisos, era a ratificação do que tinham visto nas redes sociais.
Como denunciou o Azenha, o jn fez o que o blogueiro ansioso não se cansa de dizer: transformou o detrito sólido de maré baixa em Chanel #5.
Mas, poderia ter sido muito pior, amigo navegante.
Muito pior.
Aquele passarinho saiu de Brasília e pousou na varanda aqui de casa, num galho da jabuticabeira cheia de bolinhas pretas, irresistíveis.
Pousou e contou:
Como se sabe, a Veja começou a surrupiar os votos indecisos da Dilma na quinta-feira quando montou a trampa que a Carta Capital denunciou.
A capa do detrito sólido de maré baixa foi postada na internet a partir de quinta-feira e não deu tempo de o jn tratar dela naquele dia.
Na sexta-feira, o jn também não deu nada: o que levou o Conversa Afiada a dizer que o jn amarelou, observação também da Fel-lha, que não se fez de rogada e também deu curso ao sórdido Golpe da Veja.
Tão sórdido quanto impune, como desconfiam o Janio de Freitas e o Fernando Brito.
Mas, no sábado, a edição do jornal nacional apunhalou Dilma pelas costas e reproduziu a capa da Veja, o que, para os eleitores indecisos, era a ratificação do que tinham visto nas redes sociais.
Como denunciou o Azenha, o jn fez o que o blogueiro ansioso não se cansa de dizer: transformou o detrito sólido de maré baixa em Chanel #5.
Mas, poderia ter sido muito pior, amigo navegante.
Muito pior.
Aquele passarinho saiu de Brasília e pousou na varanda aqui de casa, num galho da jabuticabeira cheia de bolinhas pretas, irresistíveis.
Pousou e contou:
- Amigos da Presidenta Dilma souberam que o jn ia dar a capa da Veja enrolada numa “matéria” sobre a “liberdade de imprensa”- ou seja, para condenar a manifestação na porta do prédio da Editora Abril;
- Os amigos ponderaram que, em nome de algum verniz de imparcialidade, seria conveniente mostrar que a Presidenta Dilma, em Porto Alegre, condenou veementemente a manifestação;
- E mais, que a Presidenta Dilma, no horário eleitoral de sexta-feira de manhã, tinha repelido a matéria da Veja como “terrorismo” que seria punido com ação judicial;
- Os amigos da Presidenta Dilma falaram com dois super-chefes do jornalismo da Globo: um homem e uma mulher;
- a mulher foi a mais enfática defensora da tese de incluir as duas “falas” da Presidenta;
- o homem aceitou o acordo e “não rompeu a corda”, me disse o passarinho textualmente, depois de saborear uma jabuticaba.
- aí, o ansioso blogueiro perguntou: mas, e os filhos do Roberto Marinho, aqueles que não tem nome próprio ?
- “Não há o menor indicio de que tenham participado da negociação”, foi a reposta.
Não têm nome próprio e não mandam.
Em tempo: como se vê, o estrago que o jn nacional amancebado com a Veja poderia fazer … fez.
Talvez por isso, o “homem” da direção do jornalismo tenha sido tão “generoso”…
Porque com a Globo é assim: a Dilma será apunhalada pelas costas, sempre: com 32 ou 64 facadas.
Foi com 32 …
Em tempo2: pensando bem … No caso, se o “homem” e a “mulher” resolvessem escancarar a parcialidade e abater a Dilma com 64 punhaladas (pelas costas) ficaria tão falso que comprometeria a “credibilidade”. Se é que se pode empregar essa palavra no mesmo ambiente em que respira o jn …
Paulo Henrique Amorim
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