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Segundo o jornalão "O Globo", a Polícia Federal tem indícios de que a capa da revista Veja às vésperas das eleições para tentar eleger Aécio Neves (PSDB) pode ter sido resultado de uma operação criminosa premeditada.
O advogado de defesa do doleiro Alberto Youssef, com fortes vínculos c/ o governo de Beto Richa (PSDB-PR), pediu para retificar o depoimento do doleiro. Aí incluiu uma pergunta para Youssef responder que "acreditava, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem".
A declaração de Youssef é mera opinião pessoal, não é testemunho, por isso, oficialmente, nem o incrimina apenas por esta declaração. Mas a partir do momento que pode ter sido planejada com fins de produzir a capa da Veja e trapacear o processo eleitoral, ganha outros contornos de crimes bem mais graves envolvendo bem mais gente. Precisa ser investigado à fundo.
Eis a notícia no jornalão "O Globo", em notinha pequena e escondida:
A Polícia Federal abriu inquérito para investigar as circunstâncias do vazamento de trechos de um depoimento em que o doleiro Alberto Youssef cita a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula. Investigadores da Operação Lava-Jato suspeitam que Youssef foi estimulado a fazer declarações sobre Dilma e Lula, numa manobra que teria, como objetivo, influenciar o resultado das eleições presidenciais.
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Trechos do depoimento foram divulgados pela revista “Veja”, quinta-feira passada. Dois dia antes, Youssef prestara um depoimento, como vinha fazendo desde o início da delação premiada. No dia seguinte, um de seus advogados pediu para fazer uma retificação no depoimento anterior. No interrogatório, perguntou quem mais, além das pessoas já citadas pelo doleiro, sabia das fraude na Petrobras.
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Youssef disse, então, acreditar que, pela dimensão do caso, não teria como Lula e Dilma não saberem. A partir daí, concluiu-se a “retificação” do depoimento. No dia seguinte, trechos do depoimento foram publicados pela revista, com a informação de que o doleiro teria dito que Dilma e Lula sabiam das fraudes na Petrobras.
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