domingo, 28 de março de 2010

A violência policial do ditador José Serra na versão de quem estava lá

Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.


Professor ferido e caído

Polícia abrindo fogo com balas de borracha, desnecessariamente

Polícia parte para cima dos professores

A imprensa demo-tucana a serviço de José Serra (PSDB/SP) mente descaradamente a respeito da violência policial na sexta-feira contra os professores em greve.

Apesar de terem filmado tudo, e até ter recebido bordoadas, os repórteres que fizeram a cobertura correta, tiveram seu trabalho censurado e deturpado dentro das redações.

A imprensa, se não quiser continuar passando por mentirosa, está desafiada a colocar na internet a íntegra dos vídeos que gravou. A Globo fez uma edição vergonhosa no SPTV, onde o texto narrado pelo locutor sequer combina com o que se vê no vídeo, mesmo em uma edição manipulada, se vê que quem começou o conflito agredindo os manifestante com gas pimenta, desnecessariamente, foram os policiais.

O blog Eco-Subversivo, cujo autor estava lá, faz um relato completo que vale a pena ser lido na íntegra. Mostra como a polícia iniciou o confronto. Um cinegrafista da Bandeirantes, a seu lado, estava perplexo e fez comentário: “ Esse Serra é um filho-da-p... mesmo!”.

O Portal Vermelho narra que o fotógrafo autor da reportagem sofreu queimaduras nos dois braços e mãos provocadas pelos sprays químicos, covardemente atirados pelos policiais militares sobre quem fotografava de perto, documentando próximo demais para quem tudo quer encobrir. Outros repórteres sofreram a mesma agressão policial, mas seus patrões não levaram ao ar.

Um sindicalista, Policial Civil, Jeferson Fernando, que apoiava como cidadão os professores, foi confundido com um professor, mantido preso e espancado por cerca de três horas e levado ao 34ª DP de Francisco Morato. Com a roupa rasgada e acompanhado por dirigentes do Sindicato, Jeferson foi até a Corregedoria denunciar os inumeráveis abusos dos quais foi vítima.

O professor de Filosofia de Jundiaí, Fernando Ribeiro presenciou quando um dos muitos policiais infiltrados pelo governo na manifestação “tentava atear fogo em um veículo, buscando incriminar os manifestantes”. Com o policial à paisana identificado, professores e estudantes saíram à caça do marginal que buscou refúgio entre os policiais militares.

Segundo o portal Rede Brasil Atual, a aposentada Terezinha Moraes também estava junto ao cordão de isolamento da polícia e lamenta a violência desmedida contra os professores. "Comecei em 1967 a dar aula, sempre participei de greve, mas essa é a primeira vez que vejo e sou alvo de uma brutalidade como essas", salienta. "Antigamente, os policiais levavam até cães para as manifestações, mas chegávamos até o palácio sem sofrer nada", condenou Terezinha.

"A primeira fileira do cordão de isolamento dos policiais se abriu e a tropa de choque veio atrás com bombas", descreveu um professor em estado de choque.

Ao correr das bombas de efeito moral, alguns professores desmaiaram ou passaram mal com sangramento no nariz, ardência nos olhos e na garganta. Jornalistas e fotógrafos também foram atingidos.

Novo confronto voltou a acontecer, quando o caminhão de som da Apeoesp se aproximou do isolamento imposto pela PM, na tentativa de negociar com os policiais e evitar novo conflito. "Pelo amor de Deus professores, fiquem atrás do caminhão", pediam os diretores da Apeoesp. "Estamos desarmados, só temos o corpo e sabemos que vem bala de borracha aí", insistia o sindicato.

Para o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) o confronto foi uma covardia. "Esse governo intransigente deixou um rastro de destruição. Na segunda-feira vamos tomar providências e acionar o Ministério Público."

Com a testa machucada por estilhaços de bomba, Carlos Ramiro, vice-presidente da CUT-SP e diretor da Apeoesp, criticou a ação da PM. "Estamos o tempo todo trabalhando por uma manifestação pacífica, mas a PM age inesperadamente e causa um confronto desses", diz.

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