Brasil 247
– O ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello disse hoje
ter ficado "assustado" com a concepção de lavagem de dinheiro definida
pelo relator da Ação Penal 470, Joaquim Barbosa, em relação ao réu José
Borba, condenado pelo relator também por corrupção passiva.
A discussão gira em torno do local onde foi feito o repasse e o modo
como foi feito. Mello aproveitou para relembrar a acusação do réu João
Paulo Cunha, do PT, sobre a qual disse ter ficado "pasmo". Para ele, o
fato de o deputado ter usado sua mulher para sacar a quantia de R$ 50
mil no banco não configura o crime de lavagem de dinheiro, conforme a
interpretação de Barbosa.
Definição de lavagem de dinheiro:
Lavar dinheiro é o ato de ocultar bens, valores e direitos provenientes de infrações penais, para sua posterior reinserção na economia formal com aparência licita.
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