“MP receberá documentos que deverão
detalhar movimentações de beneficiários do esquema montado para desviar
recursos do Metrô e trens de SP. Há indícios de uso de paraísos fiscais e
fundações em Liechtenstein para ocultar rastros da propina
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e
Sérgio Pardellas / ISTOÉ
O Ministério Público espera a chegada de
uma nova leva de documentos da Suíça para avançar nas investigações de
superfaturamento e outras irregularidades cometidas por autoridades e
servidores públicos no esquema montado por empresas da área de transporte sobre
trilhos durante os sucessivos governos do PSDB em São Paulo. Havia
mais de três anos que o MP paulista tentava obter esses documentos. Para
conseguir a autorização para receber a papelada, foram necessários um pedido da
Justiça Estadual, outro do governo federal, por meio do Ministério da Justiça,
e do aval das autoridades suíças.
Na última semana, a empresa alemã Siemens forneceu às autoridades brasileiras papéis em que afirma que o governo de São Paulo teve conhecimento e deu sinal verde para a formação do cartel para licitações de obras do Metrô e dos trens metropolitanos. De acordo com a multinacional, o governo avalizou o conluio entre as empresas para a partilha da Linha 5 do Metrô. As provas da negociação seriam os diários apresentados pela Siemens, uma das empresas participantes do cartel, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Siemens também confirmou, conforme antecipou ISTOÉ, que os acertos começaram em 2000, durante o governo de Mário Covas, e que acordos permitiram ampliar em 30% o preço pago por licitações para manutenção de trens da CPTM.”
Na última semana, a empresa alemã Siemens forneceu às autoridades brasileiras papéis em que afirma que o governo de São Paulo teve conhecimento e deu sinal verde para a formação do cartel para licitações de obras do Metrô e dos trens metropolitanos. De acordo com a multinacional, o governo avalizou o conluio entre as empresas para a partilha da Linha 5 do Metrô. As provas da negociação seriam os diários apresentados pela Siemens, uma das empresas participantes do cartel, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Siemens também confirmou, conforme antecipou ISTOÉ, que os acertos começaram em 2000, durante o governo de Mário Covas, e que acordos permitiram ampliar em 30% o preço pago por licitações para manutenção de trens da CPTM.”
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