Um dia depois de ser acusado pelo presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Joaquim Barbosa, de fazer "chicana" o ministro Ricardo Lewandowski deu sinais de que vai bater o
pé e enfrentar o colega na próxima sessão, marcada para quarta-feira.
Revisor da Ação Penal 470, ele pretende apresentar uma questão de ordem
para garantir o direito a voto de cada integrante da Suprema Corte.
Revoltado com a acusação feita por Barbosa, Lewandowski deve levar o
tema ao plenário, caso o comandante do STF não faça uma retratação. A
ideia é fazer valer o Regimento Interno do Supremo, que estabelece o
direito a voto ao todos os ministros e disciplina a participação de cada
integrante do tribunal nas sessões.
Revisor da Ação Penal 470, Lewandowski teria reclamado com colegas que o
relator do caso e presidente do STF, Joaquim Barbosa, vem interrompendo
seus votos e que estaria conduzindo o julgamento dos recursos
apresentados pelos réus do mensalão de maneira mais célere que o usual.
Durante o julgamento do processo, entre agosto e setembro do ano
passado, Barbosa e Lewandowski já haviam travado vários embates no
plenário, com direito a bate-boca.
Nenhum comentário:
Postar um comentário