Paulo Nogueira, ex-diretor da Veja, quer investigar a Globo
No texto, a equipe do DCM diz que o site "quer ir a fundo neste caso" e que a verba será investida "para cobrir custos de produção", como viagens para o Rio e para Brasília a fim de buscar a Justiça nesse caso. "Já passou da hora do Brasil colocar o dedo nesta ferida", diz o texto. Leia aqui o texto do DCM: O DCM precisa de você para investigar a sonegação da Globo. E, abaixo, o texto do projeto de crowdfunding publicado no site catarse:
A sonegação da Globo
A Rede Globo comprou os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 através de uma empresa que ela mesma criou nas Ilhas Virgens Britânicas.
Pela transação, não pagou impostos. Depois, a Rede Globo no Brasil comprou esses mesmos direitos da empresa de fachada no Caribe por um preço bem superior.
Mais uma vez, não pagou impostos. É a clássica forma de remeter ao exterior dinheiro que deveria ter sido contabilizado como lucro no Brasil e, por isso, tributado.
Em vez de lucro, saiu como despesa.
O serviço de inteligência da Polícia Federal detectou indícios de sonegação e auditou as contas da Globo. Em 2006, chegou à conclusão de que a empresa deixou de recolher impostos que, à época, com multa e correção, chegavam a R$ 615 milhões.
Hoje, a dívida passa de R$ 1 bilhão, cem vezes mais o que a emissora arrecadou no Criança Esperança.
O caso da sonegação veio à tona em 2013. Através de uma assessoria de imprensa que não faz parte dos quadros próprios da empresa, disse que quitou a dívida, mas diante de uma campanha que circulou na internet exigindo que a empresa mostrasse o DARF (documento de arrecadação junto ao Fisco), a Globo se calou.
O processo sobre a sonegação foi furtado. A autora do furto, funcionária da Receita do Rio de Janeiro, chegou a ser presa, mas, defendida por um dos mais caros escritórios de advocacia do Brasil, foi colocada em liberdade por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O DCM quer ir a fundo neste caso, detalhando a investigação da Receita, a apuração da Polícia Federal e o papel de todos os personagens envolvidos no que pode ser caracterizado como o maior escândalo de sonegação do Brasil.
Nossa equipe vai ao Rio de Janeiro, onde estão os protagonistas do caso, bem como a vara da Justiça Federal que apurou o furto do processo da Receita. Lá também mora a funcionária pública condenada por este crime.
Vamos a Brasília, para entrevistar o ministro da Fazenda, responsável pela Receita Federal. Na capital da República, também se encontra Gilmar Mendes, o ministro que libertou a funcionária condenada pelo furto do processo da Globo na Receita.
Queremos também mostrar onde e como funciona a offshore da Globo nas Ilhas Virgens Britânicas.
Já passou da hora do Brasil colocar o dedo nesta ferida.
Como o dinheiro será investido:
Ele será utilizado exclusivamente para cobrir custos de produção. Pagará o jornalista Joaquim de Carvalho, experiente profissional com passagem pelos principais veículos de comunicação do Brasil, e seus gastos em passagens aéreas e deslocamentos de carro.
Roteiro
Rio de Janeiro – entrevistas com auditores da Receita (que descobriram a fraude); procuradores da República (que investigaram o furto do processo); policiais federais (que trabalham no inquérito sobre a sonegação), representantes da Globo (atuais e os da época, Marluce é uma boa aposta), ex-funcionária da Receita que sumiu com o processo. No Rio, podemos ter acesso ao processo judicial que condenou essa ex-funcionária).
Brasília – entrevistas com o ministro da Fazenda (responsável pela Receita – a Globo pagou ou não pagou?) e com o ministro da Justiça (responsável pela Polícia Federal – o inquérito andou?), deputados que se debruçaram sobre o tema ou que estejam dispostos a colher assinatura para uma CPI, Gilmar Mendes, que colocou a funcionária da Receita em liberdade.
Ilhas Virgens Britânicas – para mostrar que a Empire é só fachada – dá resultado impactante perguntar no prédio se alguém conhece a empresa, que chegou a ter capital de 220 milhões de dólares.
São Paulo – A capital, nossa base, é o lugar onde podemos entrevistar especialistas em direito internacional e em planejamento tributário, para traduzir o que significa essa engenharia toda de sonegação.
Dúvidas Comuns:
Pergunta: O repórter vai sozinho?
Resposta: Sim, com equipamento de vídeo.
Pergunta: O que acontece com meu dinheiro se a meta não for atingida?
Resposta: Segundo o Catarse, ele volta na íntegra para você.
Pergunta: Como recebo minha recompensa?
Resposta: Links e listas, por e-mail, e produtos físicos por correio.
Pergunta: Onde serão publicados vídeo-reportagem e as matérias?
Resposta: No Diário do Centro do Mundo (www.dcm.com.br)
Pergunta: Só os apoiadores terão acesso ao material?
Resposta: Não. Será aberto, embora assistam antes da estréia oficial.
Fonte: Brasil 247
O ex-diretor da revista Veja, o jornalista Paulo Nogueira pede ajuda dos leitores para investigar a sonegação cometida pela empresa dos irmãos Marinho. Fundador do portal Diário do Centro do Mundo, ele criou um projeto de crowdfunding (financiamento para iniciativas de interesse coletivo) que está a três dias de sair do ar.
No texto, a equipe do DCM diz que o site "quer ir a fundo neste caso" e que a verba será investida "para cobrir custos de produção", como viagens para o Rio e para Brasília a fim de buscar a Justiça nesse caso. "Já passou da hora do Brasil colocar o dedo nesta ferida", diz o texto. Leia aqui o texto do DCM: O DCM precisa de você para investigar a sonegação da Globo. E, abaixo, o texto do projeto de crowdfunding publicado no site catarse:
A sonegação da Globo
A Rede Globo comprou os direitos de transmissão da Copa do Mundo de 2002 através de uma empresa que ela mesma criou nas Ilhas Virgens Britânicas.
Pela transação, não pagou impostos. Depois, a Rede Globo no Brasil comprou esses mesmos direitos da empresa de fachada no Caribe por um preço bem superior.
Mais uma vez, não pagou impostos. É a clássica forma de remeter ao exterior dinheiro que deveria ter sido contabilizado como lucro no Brasil e, por isso, tributado.
Em vez de lucro, saiu como despesa.
O serviço de inteligência da Polícia Federal detectou indícios de sonegação e auditou as contas da Globo. Em 2006, chegou à conclusão de que a empresa deixou de recolher impostos que, à época, com multa e correção, chegavam a R$ 615 milhões.
Hoje, a dívida passa de R$ 1 bilhão, cem vezes mais o que a emissora arrecadou no Criança Esperança.
O caso da sonegação veio à tona em 2013. Através de uma assessoria de imprensa que não faz parte dos quadros próprios da empresa, disse que quitou a dívida, mas diante de uma campanha que circulou na internet exigindo que a empresa mostrasse o DARF (documento de arrecadação junto ao Fisco), a Globo se calou.
O processo sobre a sonegação foi furtado. A autora do furto, funcionária da Receita do Rio de Janeiro, chegou a ser presa, mas, defendida por um dos mais caros escritórios de advocacia do Brasil, foi colocada em liberdade por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes.
O DCM quer ir a fundo neste caso, detalhando a investigação da Receita, a apuração da Polícia Federal e o papel de todos os personagens envolvidos no que pode ser caracterizado como o maior escândalo de sonegação do Brasil.
Nossa equipe vai ao Rio de Janeiro, onde estão os protagonistas do caso, bem como a vara da Justiça Federal que apurou o furto do processo da Receita. Lá também mora a funcionária pública condenada por este crime.
Vamos a Brasília, para entrevistar o ministro da Fazenda, responsável pela Receita Federal. Na capital da República, também se encontra Gilmar Mendes, o ministro que libertou a funcionária condenada pelo furto do processo da Globo na Receita.
Queremos também mostrar onde e como funciona a offshore da Globo nas Ilhas Virgens Britânicas.
Já passou da hora do Brasil colocar o dedo nesta ferida.
Como o dinheiro será investido:
Ele será utilizado exclusivamente para cobrir custos de produção. Pagará o jornalista Joaquim de Carvalho, experiente profissional com passagem pelos principais veículos de comunicação do Brasil, e seus gastos em passagens aéreas e deslocamentos de carro.
Roteiro
Rio de Janeiro – entrevistas com auditores da Receita (que descobriram a fraude); procuradores da República (que investigaram o furto do processo); policiais federais (que trabalham no inquérito sobre a sonegação), representantes da Globo (atuais e os da época, Marluce é uma boa aposta), ex-funcionária da Receita que sumiu com o processo. No Rio, podemos ter acesso ao processo judicial que condenou essa ex-funcionária).
Brasília – entrevistas com o ministro da Fazenda (responsável pela Receita – a Globo pagou ou não pagou?) e com o ministro da Justiça (responsável pela Polícia Federal – o inquérito andou?), deputados que se debruçaram sobre o tema ou que estejam dispostos a colher assinatura para uma CPI, Gilmar Mendes, que colocou a funcionária da Receita em liberdade.
Ilhas Virgens Britânicas – para mostrar que a Empire é só fachada – dá resultado impactante perguntar no prédio se alguém conhece a empresa, que chegou a ter capital de 220 milhões de dólares.
São Paulo – A capital, nossa base, é o lugar onde podemos entrevistar especialistas em direito internacional e em planejamento tributário, para traduzir o que significa essa engenharia toda de sonegação.
Dúvidas Comuns:
Pergunta: O repórter vai sozinho?
Resposta: Sim, com equipamento de vídeo.
Pergunta: O que acontece com meu dinheiro se a meta não for atingida?
Resposta: Segundo o Catarse, ele volta na íntegra para você.
Pergunta: Como recebo minha recompensa?
Resposta: Links e listas, por e-mail, e produtos físicos por correio.
Pergunta: Onde serão publicados vídeo-reportagem e as matérias?
Resposta: No Diário do Centro do Mundo (www.dcm.com.br)
Pergunta: Só os apoiadores terão acesso ao material?
Resposta: Não. Será aberto, embora assistam antes da estréia oficial.
Fonte: Brasil 247
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