Augusto Diniz, GGN
"É comum a grande imprensa acusar a mídia segmentada de produzir pautas baseadas exclusivamente aos seus interesses. Pois a grande imprensa fez o mesmo nesta eleição.
Jornalistas da grande imprensa costumam esnobar jornalistas de veículos segmentados dos mais variados setores do País, desde o sindical até os voltados às diversas áreas econômicas, por achar que fazem jornalismo centrado no interesse privado e não público.
Assessores de imprensa seguem a mesma linha, e também costumam ver com desconfiança a mídia especializada. Por isso, vão primeiro atrás da grande imprensa para oferecer pautas. Quando não vingam, correm para a mídia especializada para tentar algum resultado.
Assessorias alegam que fazem isso porque a grande mídia atende a um público amplo. No entanto, o argumento cai por terra quando se analisa que muitas pautas valeriam mais a pena ter sido tratadas em veículos segmentados, os quais a mensagem teria chance maior de exposição com resultado direto junto ao seu público.
Na cabeça dessas pessoas, a mídia especializada sempre está a mando de interesses, sejam financeiros ou ideológicos. Faz-se uma matéria aqui porque quer ver se arranca alguma publicidade lá na frente. Realiza-se uma entrevista ali para estabelecer um compromisso vantajoso em futuro próximo.
Pois foi esse exercício que a chamada grande imprensa trabalhou nestas eleições, sem a menor cerimônia, embora condene regularmente a mídia segmentada por fazer isso.
O apoio a Aécio da grande imprensa não foi meramente ideológico, como muitos tolamente acreditam. Foi interesse final financeiro – como alguns veículos segmentados são corretamente taxados de seguirem na sua produção editorial.
A grande imprensa no Brasil conseguiu por muito tempo driblar a pecha de fazer jornalismo fora do interesse público. Mas nestas eleições caiu do cavalo.
O que ela tentou apoiando Aécio descaradamente foi ganhar crédito para que, caso o candidato fosse eleito presidente, pudesse lhe oferecer benesses que não foram garantidas no governo do PT, direcionado a distribuir verbas publicitárias de forma mais aberta e horizontalizada, inclusive à mídia segmentada. O resto é conversa fiada."
"É comum a grande imprensa acusar a mídia segmentada de produzir pautas baseadas exclusivamente aos seus interesses. Pois a grande imprensa fez o mesmo nesta eleição.
Jornalistas da grande imprensa costumam esnobar jornalistas de veículos segmentados dos mais variados setores do País, desde o sindical até os voltados às diversas áreas econômicas, por achar que fazem jornalismo centrado no interesse privado e não público.
Assessores de imprensa seguem a mesma linha, e também costumam ver com desconfiança a mídia especializada. Por isso, vão primeiro atrás da grande imprensa para oferecer pautas. Quando não vingam, correm para a mídia especializada para tentar algum resultado.
Assessorias alegam que fazem isso porque a grande mídia atende a um público amplo. No entanto, o argumento cai por terra quando se analisa que muitas pautas valeriam mais a pena ter sido tratadas em veículos segmentados, os quais a mensagem teria chance maior de exposição com resultado direto junto ao seu público.
Na cabeça dessas pessoas, a mídia especializada sempre está a mando de interesses, sejam financeiros ou ideológicos. Faz-se uma matéria aqui porque quer ver se arranca alguma publicidade lá na frente. Realiza-se uma entrevista ali para estabelecer um compromisso vantajoso em futuro próximo.
Pois foi esse exercício que a chamada grande imprensa trabalhou nestas eleições, sem a menor cerimônia, embora condene regularmente a mídia segmentada por fazer isso.
O apoio a Aécio da grande imprensa não foi meramente ideológico, como muitos tolamente acreditam. Foi interesse final financeiro – como alguns veículos segmentados são corretamente taxados de seguirem na sua produção editorial.
A grande imprensa no Brasil conseguiu por muito tempo driblar a pecha de fazer jornalismo fora do interesse público. Mas nestas eleições caiu do cavalo.
O que ela tentou apoiando Aécio descaradamente foi ganhar crédito para que, caso o candidato fosse eleito presidente, pudesse lhe oferecer benesses que não foram garantidas no governo do PT, direcionado a distribuir verbas publicitárias de forma mais aberta e horizontalizada, inclusive à mídia segmentada. O resto é conversa fiada."
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