Lula esteve com o povo em Belo Horizonte fazendo campanha para Dilma neste sábado, ao lado de Fernando Pimentel.
Veja o que ele disse:
“Minha primeira palavra é de agradecimento a vocês por duas coisas:
primeiro por terem votado no Pimentel e depois por terem votado na
Dilma, fazendo dela a mais votada em Minas Gerais”.
Lula criticou a grosseria de Aécio nos debates, que chegou a xingar
Dilma e Luciana Genro de levianas, só porque elas cobraram do tucano a
construção do aeroporto de Cláudio na fazenda do tio e o de Montezuma
onde Aécio também tem fazenda.
“Eu disputei muitas eleições nesse país, eu nunca vi um cidadão faltar
com respeito como ele (Aécio) faltou com a Dilma. Nunca fiz isso com o
sociólogo (FHC). Pegue uma palavra minha chamando alguém de mentiroso,
de leviano. Eu queria ouvir ele (Aécio) falar assim se o outro candidato
fosse um homem”, desafiou Lula.
E Lula tem razão. Quando William Bonner fez o mesmo questionamento no
Jornal Nacional, Aécio pareceu uma moça na hora de responder, chegou a
"agradecer a pergunta pela oportunidade de explicar".
Os ganhos sociais dos governos Lula e Dilma em Minas Gerais foram lembrados:
“Conheço uma pessoa que tinha vergonha de falar que era do ProUni. Ela
se vingou sendo a melhor aluna da faculdade. Agora o mineiro que quer ir
a Salvador não vai de ônibus, vai de avião. Vamos ser francos: quando é
que uma moça negra, filha de pai motorista, poderia se tornar advogada?
Hoje pode, porque nós demos as condições”.
Lula critica falta de respeito e elitismo dos tucanos
“Minha primeira palavra é de agradecimento a vocês por duas coisas:
primeiro por terem votado no Pimentel e depois por terem votado na
Dilma, fazendo dela a mais votada em Minas Gerais”, disse o
ex-presidente Lula aos eleitores presentes no ato em apoio à reeleição
de Dilma Rousseff, na manhã deste sábado (17), na praça Duque de Caxias,
no bairro de Santa Tereza, região Leste de Belo Horizonte (MG).
O encontro contou com a participação governador eleito no primeiro turno em Minas Gerais, Fernando Pimentel.
O discurso de Lula foi marcado por comparações com outros períodos da
história política do país. Em uma delas, lembrou do bombardeio que
sofreu da imprensa nas eleições presidenciais de 1989.
“Estamos vendo o mesmo comportamento da imprensa, junto com a esta nova
elite que não admite nenhum governante que olhe para o pobre. Eles têm
preconceito de um programa que dá R$ 200 para uma pessoa, mas não têm
quando dá R$ 1 bilhão para o empresário”, afirmou.
O ex-presidente também criticou a postura agressiva do candidato de
oposição, Aécio Neves (PSDB), que durante o debate chegou a xingar Dilma
de leviana, depois que a presidenta citou denúncias comprovadas de que o
candidato tucano empregou parentes no período em que foi governador de
Minas Gerais.
“Eu disputei muitas eleições nesse país, eu nunca vi um cidadão faltar
com respeito como ele (Aécio) faltou com a Dilma. Nunca fiz isso com o
sociólogo (FHC). Pegue uma palavra minha chamando alguém de mentiroso,
de leviano. Eu queria ouvir ele (Aécio) falar assim se o outro candidato
fosse um homem”, desafiou Lula.
Os ganhos sociais dos governos Lula e Dilma em Minas Gerais foram
lembrados pelo ex-presidente, que disse não entender o desconforto
causado entre os mais ricos. “Conheço uma pessoa que tinha vergonha de
falar que era do ProUni. Ela se vingou sendo a melhor aluna da
faculdade. Agora o mineiro que quer ir a Salvador não vai de ônibus, vai
de avião. Vamos ser francos: quando é que uma moça negra, filha de pai
motorista, poderia se tornar advogada? Hoje pode, porque nós demos as
condições”.
Falta de diálogo dos tucanos
Lula comentou ainda o distanciamento do candidato Aécio Neves dos pobres
quando foi governador. “Quem lembra algum dia que o governador tenha
feito uma reunião com catadores de material reciclável? Quantas colônias
de hansenianos visitou? Quantas reuniões com Sem Teto? Quem tiver uma
foto desse momento por favor me mos tre. Pois bem, essa é uma das
diferenças que temos com ele”.
O impasse com os professores de Minas Gerais, que em três anos
realizaram duas greves de mais de 100 dias, em 2011 e 2013, também foi
apontado por Lula como falta de sensibilidade tucana com a Educação. “Eu
não lembro, em nenhum momento da história, nem no regime militar, de um
momento que os professores foram tão perseguidos como em Minas Gerais”.
Parcialidade da imprensa
Lula criticou as publicações estrangeiras que em época de eleição nos
países da América Latina tomam partido dos candidatos que favorecem os
bancos privados e o mercado financeiro.
“Quando a Europa inteira demitiu 100 milhões de pessoas, Dilma criou 5,5
milhões de novos empregos. Eles (mercado financeiro) queriam que a
Dilma jogasse a crise no colo dos trabalhadores, mas Dilma não aceitou
fazer isso”.
Lula complementou reafirmando a sabedoria do povo brasileiro diante da
posição de uma revista estrangeira, que reflete uma visão macroeconômica
deturpada. “Não vai ser uma revista estrangeira que dirá em quem temos
que votar. O povo brasileiro sabe decidir e a elite deveria nos
agradecer porque hoje o pobre ajuda a movimentar a economia”.
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