
Na realidade, Dilma Rousseff sempre defendeu e defende até hoje a autonomia do Banco Central, conforme reafirmou no debate da última quinta-feira a candidata à reeleição.
Em 2010, a posição de Dilma Rousseff, então candidata à Presidência, era a de defesa da autonomia do BC, nos moldes em que era praticada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
À época, José Serra, candidato do PSDB à presidência, criticava o excesso de autonomia do Banco Central para definir a taxa de juros, dizendo que o "BC não é a Santa Sé". Dilma, então, saiu em defesa da política de seu companheiro de partido: "Defendo a autonomia operacional do Banco Central. Acho que relações institucionais têm se pautar pela maior tranquilidade possível".
O que, na verdade, a presidente e candidata Dilma Rousseff critica, é a proposta de independência institucional do Banco Central, que é quando a presidência e a diretoria da instituição ficam no cargo por um mandato de período fixo, e sem responder à autoridade do Poder Executivo ou do Ministério da Fazenda.
É isso que defende Marina Silva, que, em seu programa de governo, prevê: "Assegurar a independência do Banco Central o mais rapidamente possível
Do Blog Os Amigos do Presidente Lula.
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