18/10/2014
A revista manifesta apoio ao candidato do PSDB e diz que “a maior
ameaça aos programas sociais é a má gestão da economia por parte do PT”.
Via CartaCapital
A revista britânica The Economist (parceira de CartaCapital), publicou nesta quinta-feira 16 um editorial no qual manifesta apoio à eleição de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República do Brasil. Intitulado “por que o Brasil precisa de mudança”, o texto se concentra em pontos negativos do mandato de Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. Segundo a Economist, a promessa da era Lula de unir crescimento com redução da pobreza “desapareceu” sob o governo Dilma, e são as reformas prometidas por Aécio, que o Brasil “necessita urgentemente”, que podem tirar o País da “deriva”.
Para a publicação, que em setembro do ano passado fez duras críticas ao governo em uma reportagem de capa, o principal trunfo de Dilma é “a gratidão popular pelo pleno emprego, salários mais altos e um punhado de programas sociais eficazes”, que são “feitos reais”, mas acompanhados por “fracassos maiores e menos palpáveis” na economia e na política.
A Economist ecoa as críticas de economistas das campanhas de Aécio e Marina Silva (PSB), e afirma que a “constante intromissão” de Dilma nas políticas macroeconômicas e a tentativa de “microgerenciar” o setor privado fizeram o investimento cair. Ao mesmo tempo, afirma a revista, “ela fez poucos esforços para lidar com os problemas estruturais do Brasil”, entre eles a infraestrutura ruim, os altos custos, o sistema tributário e a rígida legislação trabalhista.
A revista afirma ainda que Dilma “prejudicou” a Petrobras e a indústria do etanol simultaneamente, reviveu o “estado corporativo” e deu benefícios a quem tem laços com o governo. Há críticas também ao alto número de ministérios (39) e ao escândalo da Petrobras que revela, afirma a publicação, que o comando da “joia nacional não pode ser confiado ao PT”.
A Economist lembra o caso do aeroporto construído por Aécio, enquanto governador de Minas Gerais, em Cláudio (MG), em uma propriedade de um familiar, mas foca, no fim do texto, no que considera serem os pontos positivos da candidatura tucana: o “histórico” do candidato, que “transformou Minas Gerais em um exemplo de boa administração”, e no do PSDB, que “venceu” a inflação e “lançou as bases do recente progresso do Brasil”. A revista elogia ainda Armínio Fraga, já nomeado pelo tucano como seu futuro ministro da Fazenda, e as promessas de “cortar o número de ministérios”, “simplificar o sistema tributário” e “impulsionar o investimento privado em infraestrutura”. Por fim, a revista conclui que “Aécio merece vencer” e que “a maior ameaça aos programas sociais é a má gestão da economia por parte do PT”.
Os apoios da “Economist”
A Economist faz recomendações de voto no Reino Unido, onde está baseada, desde 1950 e, desde 1980, manifesta a apoio a candidatos nos Estados Unidos. Em outros países, a revista faz endossos ocasionais, “quando há muito em jogo, normalmente porque acreditamos que um dos candidatos poderia ser redentor ou desastroso”. No passado, a revista, conhecida por seu forte viés pró-mercado, apoiou nomes em países como Austrália, África do Sul, Canadá, Chile, Egito e França. Não raramente, os apoios são acompanhados de uma saraivada de críticas à revista por interferir em assuntos internos de outros países.
Via CartaCapital
A revista britânica The Economist (parceira de CartaCapital), publicou nesta quinta-feira 16 um editorial no qual manifesta apoio à eleição de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência da República do Brasil. Intitulado “por que o Brasil precisa de mudança”, o texto se concentra em pontos negativos do mandato de Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT. Segundo a Economist, a promessa da era Lula de unir crescimento com redução da pobreza “desapareceu” sob o governo Dilma, e são as reformas prometidas por Aécio, que o Brasil “necessita urgentemente”, que podem tirar o País da “deriva”.
Para a publicação, que em setembro do ano passado fez duras críticas ao governo em uma reportagem de capa, o principal trunfo de Dilma é “a gratidão popular pelo pleno emprego, salários mais altos e um punhado de programas sociais eficazes”, que são “feitos reais”, mas acompanhados por “fracassos maiores e menos palpáveis” na economia e na política.
A Economist ecoa as críticas de economistas das campanhas de Aécio e Marina Silva (PSB), e afirma que a “constante intromissão” de Dilma nas políticas macroeconômicas e a tentativa de “microgerenciar” o setor privado fizeram o investimento cair. Ao mesmo tempo, afirma a revista, “ela fez poucos esforços para lidar com os problemas estruturais do Brasil”, entre eles a infraestrutura ruim, os altos custos, o sistema tributário e a rígida legislação trabalhista.
A revista afirma ainda que Dilma “prejudicou” a Petrobras e a indústria do etanol simultaneamente, reviveu o “estado corporativo” e deu benefícios a quem tem laços com o governo. Há críticas também ao alto número de ministérios (39) e ao escândalo da Petrobras que revela, afirma a publicação, que o comando da “joia nacional não pode ser confiado ao PT”.
A Economist lembra o caso do aeroporto construído por Aécio, enquanto governador de Minas Gerais, em Cláudio (MG), em uma propriedade de um familiar, mas foca, no fim do texto, no que considera serem os pontos positivos da candidatura tucana: o “histórico” do candidato, que “transformou Minas Gerais em um exemplo de boa administração”, e no do PSDB, que “venceu” a inflação e “lançou as bases do recente progresso do Brasil”. A revista elogia ainda Armínio Fraga, já nomeado pelo tucano como seu futuro ministro da Fazenda, e as promessas de “cortar o número de ministérios”, “simplificar o sistema tributário” e “impulsionar o investimento privado em infraestrutura”. Por fim, a revista conclui que “Aécio merece vencer” e que “a maior ameaça aos programas sociais é a má gestão da economia por parte do PT”.
Os apoios da “Economist”
A Economist faz recomendações de voto no Reino Unido, onde está baseada, desde 1950 e, desde 1980, manifesta a apoio a candidatos nos Estados Unidos. Em outros países, a revista faz endossos ocasionais, “quando há muito em jogo, normalmente porque acreditamos que um dos candidatos poderia ser redentor ou desastroso”. No passado, a revista, conhecida por seu forte viés pró-mercado, apoiou nomes em países como Austrália, África do Sul, Canadá, Chile, Egito e França. Não raramente, os apoios são acompanhados de uma saraivada de críticas à revista por interferir em assuntos internos de outros países.
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