Isso mostrado pelo site Brasil 247 é apenas uma resumo das comparações
entre o governo Lula e o de FHC.O jornalista foi muito generoso com o
desgoverno FHC.O governo FHC nem de longe se compara ao de Lula.
Na comparação entre a economia que Lula recebeu de FHC em 2002, e Dilma
de Lula, oito anos depois, os números falam por si. A de FHC, sem
dúvida, foi bem mais pesada
O tema das heranças malditas voltou a inflamar o País. E tudo começou no
último domingo, quando o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso acusou
seu sucessor, Luiz Inácio Lula da Silva, de legar uma “herança maldita”
à presidente Dilma Rousseff. Como se sabe, FHC jamais perdoou Lula por
ter também atribuído a ele uma herança maldita em 2002. Como Lula teria
sido ingrato, segundo FHC, seria a vez de dar o troco.
Dilma, no entanto, não perdoou. Telefonou ao ex-presidente Lula, se
disse indignada com o artigo de FHC e publicou uma dura nota em que
apontou o “ressentimento” do ex-presidente tucano, condenando-o ainda
por mudar regras institucionais em seu benefício, com a emenda da
reeleição. Lula, ao contrário, foi “estadista”, segundo Dilma, ao não
repetir o erro, insinuando que ele, se quisesse, poderia ter buscado um
terceiro mandato.
FHC resumiu a “herança maldita” de Lula em dois pontos: a crise
econômica e a crise moral, derivada do mensalão. No debate econômico,
nada melhor do que os números. A eles:
Dívida pública – FHC a recebeu em 30% do PIB, em
dezembro 1994, e a elevou para mais de 55% do PIB, em 2002, mesmo tendo
vendido algumas “jóias da coroa”, como a Vale, com a privatização. O
principal motivo para a alta da dívida foi a política de juros
altíssimos, que remunerava investidores com ganhos reais acima de 20% ao
ano. Nos oito anos de governo Lula, a dívida interna caiu para menos de
40% do PIB e hoje está em 36%. Tende a cair ainda mais com a política
de juros baixos colocada em prática pela presidente Dilma.
Risco Brasil – Nos dois governos FHC, o Risco-Brasil
bateu em 2,7 mil pontos e o País foi socorrido três vezes pelo Fundo
Monetário Internacional. Com Lula, caiu a 200 pontos e o Brasil foi
promovido a grau de investimento. Os tucanos alegam que, em seu período,
o mundo sofreu com as crises do México, da Argentina, da Rússia e da
Ásia. Petistas rebatem afirmando que enfrentaram, em 2008, uma crise nos
Estados Unidos, o coração do capitalismo.
Dólar – No fim do governo FHC, o dólar foi a quase
quatro reais e a inflação anualizada já era de dois dígitos. O Banco
Central, de Armínio Fraga, atribuía ao risco Lula a alta do dólar e a
disparada dos preços. Com Lula, e o BC nas mãos de Henrique Meirelles, a
dívida pública em dólar foi zerada, o real se valorizou fortemente, as
reservas internacionais somaram mais de U$S 250 bilhões e o Brasil
passou a cumprir sua meta de inflação.
Emprego e transferência de renda – O saldo de empregos
criados com carteira assinada no governo FHC foi de 700 mil postos de
trabalho. Na era Lula, somaram mais de 11 milhões de vagas. Programas de
transferência de renda, criados no governo FHC, foram acentuados na era
Lula sob o guarda-chuva do Bolsa-Família. Com resultado, 23 milhões de
pessoas cruzaram a linha da pobreza.
FHC, no entanto, aponta como herança maldita fatores como o
aparelhamento de estatais, como a Petrobras, e uma crise energética que
se avizinha (sem lembrar, é claro, do apagão de 2005). No campo moral,
fala do mensalão, mas, em seu governo vários escândalos também eclodiram
– e muitos não foram investigados com o mesmo rigor de agora. O que não
significa que cada presidente não tenha dado contribuições para a
construção de um país melhor – inclusive os que vieram antes de Lula e
FHC.Brasil247
Do Blog O TERROR DO NORDESTE.
2 comentários:
Concordo em tudo que disse, os brasileiros tem memória curta não lembram das conquistas petistas, é natural querer sempre mais é humano, mas é humano só dar o real valor quando perder.
Se liga Brasil, mudar para melhor e não retroceder nas conquistas.
Concordo em tudo que disse, os brasileiros tem memória curta não lembram das conquistas petistas, é natural querer sempre mais é humano, mas é humano só dar o real valor quando perder.
Se liga Brasil, mudar para melhor e não retroceder nas conquistas.
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