Fernando Brito, Tijolaço
"O Ibope, tal como o Datafolha, não teve mais como “segurar” a tendência de queda acelerada de Marina Silva.
Nem como forçar uma subida de Aécio Neves que, se existe, é lenta e tímida.
O percentual de Dilma está, podem ter certeza, sendo “amarrado”, devolvido lentamente desde que foi “jogado para baixo” duas pesquisas atrás.
A diferença entre a soma de intenções de voto no segundo turno ( veja o quadro ao lado) é impensável. No Datafolha, os votos somam 90% do total; no Ibope, apenas 80%.
Não há margem de erro que explique uma diferença de 10% a mais na indecisão sobre o voto de segundo turno.
Isso são as tais “reservas técnicas” que deixam para ajustar o “desejável” ao real.
Como no Brasil a imprensa aceita tudo e não investiga nada que não seja o governo, fica-se assim.
Duas pesquisas, no mesmo dia, registrando uma diferença de 10%.
Não há margem de erro que resista, nem com o William Bonner dizendo que “o intervalo de confiança é de 95%, o que significa que se forem feitas 100 pesquisas a margem de erro será de dois pontos para mais ou para menos”.
Ainda bem que o Ibope está de saída da vida brasileira."
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