
Fernando Brito, Tijolaço
"O Ibope, tal como o Datafolha, não teve mais como “segurar” a tendência de queda acelerada de Marina Silva.
Nem como forçar uma subida de Aécio Neves que, se existe, é lenta e tímida.
O percentual de Dilma está, podem ter certeza, sendo “amarrado”, devolvido lentamente desde que foi “jogado para baixo” duas pesquisas atrás.

Não há margem de erro que explique uma diferença de 10% a mais na indecisão sobre o voto de segundo turno.
Isso são as tais “reservas técnicas” que deixam para ajustar o “desejável” ao real.
Como no Brasil a imprensa aceita tudo e não investiga nada que não seja o governo, fica-se assim.
Duas pesquisas, no mesmo dia, registrando uma diferença de 10%.
Não há margem de erro que resista, nem com o William Bonner dizendo que “o intervalo de confiança é de 95%, o que significa que se forem feitas 100 pesquisas a margem de erro será de dois pontos para mais ou para menos”.
Ainda bem que o Ibope está de saída da vida brasileira."
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