EXTORSÃO E PROPINA !
SÉRGIO GUERRA - PRESIDENTE DO PSDB RECEBEU SEGUNDO DELATOR - R$ 10 MILHÕES - PARA ESVAZIAR CPI - DINHEIRO FOI PARA O CAIXA DOIS DO PARTIDO TUCANO EM 2010
SÓ A REFORMA POLÍTICA ATRAVÉS DE PLEBISCITO, CONFORME PROPOSTO POR
DILMA E APOIADO PELOS MOVIMENTOS SOCIAIS, PODERÁ AFASTAR A CORRUPÇÃO DAS
ELEIÇÕES NO BRASIL.
Morto não tem direito a FORO PRIVILEGIADO. Por certo que os tucanos
que receberam parte desse dinheiro, e que hoje possuem a referida
prerrogativa, só serão conhecidos no futuro. Por ora, o PSDB vai colocar
a responsabilidade ou culpa no falecido.
007BONDEBLOG
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Ex-diretor afirma que tucano extorquiu Petrobrás e recebeu propina de R$ 10 milhões
REDAÇÃO
16 Outubro 2014
Costa diz em delação que ex-presidente do PSDB levou dinheiro para
enterrar CPI no Senado em 2009; construtora é suspeita de fazer
pagamento.
O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa
afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB,
senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou
R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da
Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo
Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha
de 2010.
Aos investigadores da Operação Lava Jato, Costa afirmou que os R$ 10
milhões foram pagos em 2010 a Guerra. O pagamento teria ocorrido depois
que a CPI da Petrobrás foi encerrada sem punições, em 18 de dezembro de
2009. O senador era um dos 11 membros da comissão – três integrantes
eram da oposição e acusaram o governo de impedir as apurações.
A extorsão, segundo Costa, foi para abafar as descobertas de
irregularidades nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco –
alvo do esquema que levou ao banco dos réus o ex-diretor da estatal e o
doleiro Alberto Youssef.
A obra era um dos sete alvos suspeitos na Petrobrás que justificaram a abertura da comissão, em julho.
Segundo o delator, o dinheiro foi pago pela Construtora Queiroz
Galvão, citada no caso de superfaturamento e desvios da Abreu e Lima. A
obra foi iniciada em 2008, está inconclusa e com superfaturamento
comprovado, segundo o Tribunal de Contas da União e o Ministério Público
Federal.
A Queiroz Galvão faz parte do Consórcio C II Ipojuca Interligações,
contratado por R$ 2,7 bilhões para uma etapa da Abreu e Lima.
É a primeira vez que um nome do PSDB aparece no escândalo de
corrupção na Petrobrás. Parlamentares do PT, do PMDB e do PP também
foram citados por Costa.
FONTE: ESTADÃO
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