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Publicado em 09/10/2014
O novo filme de Silvio Tendler ilumina e
esclarece a lógica da política em tempos marcados pelo crescente
desmonte do Estado brasileiro. A visão do Estado mínimo; a venda de
ativos públicos ao setor privado; o ônus decorrente das políticas de
desestatização traduzidos em fatos e imagens que emocionam e se
constituem em uma verdadeira aula sobre a história recente do Brasil.
Assim é Privatizações: a Distopia do Capital. Realização do Sindicato
dos Engenheiros no Estado do Rio de Janeiro (Senge-RJ) e da Federação
Interestadual de Sindicatos de Engenheiros (Fisenge), com o apoio da CUT
Nacional, o filme traz a assinatura da produtora Caliban e a força da
filmografia de um dos mais respeitados nomes do cinema brasileiro.
Em 56 minutos de projeção, intelectuais,
políticos, técnicos e educadores traçam, desde a era Vargas, o percurso
de sentimentos e momentos dramáticos da vida nacional. A perspectiva da
produtora e dos realizadores é promover o debate em todas as regiões do
país como forma de avançar “na construção da consciência política e
denunciar as verdades que se escondem por trás dos discursos
hegemônicos”, afirma Silvio Tendler.
Vale registrar, ainda, o fato dos
patrocinadores deste trabalho, fruto de ampla pesquisa, serem as
entidades de classe dos engenheiros. Movido pelo permanente combate à
perda da soberania em espaços estratégicos da economia, o movimento
sindical tem a clareza de que “o processo de privatizações da década de
90 é a negação das premissas do projeto de desenvolvimento que sempre
defendemos”.
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