De
acordo com números divulgados nesta segunda (17) pelo Programa Europeu
Alimentar, 43 milhões de europeus encontram-se numa situação de risco
alimentar e sem dinheiro para pagar uma refeição e 79 milhões vivem
abaixo do limite da pobreza.
A
degradação da situação econômica internacional, bem como a política de
austeridade que tem sido seguida por praticamente toda a Europa, está
levando cada vez mais europeus a situações extremas de pobreza.
Segundo o Eurostat, 79 milhões de pessoas vivem na Europa abaixo do limiar de pobreza e 30 milhões sofrem de subnutrição.
Comentário
Isso
ocorreu no Brasil, na era FHC, do PSDB. Ou alguém esqueceu? Não ninguém
esquece quando come o pão que o diabo amassou. Brasil de FHC do PSDB,
54 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza. (IBGE 2002)
Os programas comunitários de apoio alimentar aos mais carentes, que fornecem alimentos dos excedentes agrícolas, têm restringido sua atuação em função de sucessivas reformas da Política Agrícola Comum e do aumento do preço dos produtos agrícolas. Só este ano, 18 milhões de cidadãos de 20 países europeus se beneficiaram com estes programas.
Em declarações à rádio TSF, a presidente da Federação Portuguesa dos Bancos contra a Fome alertou para as consequências sociais da redução abrupta, de cerca de 20%, nas verbas do Programa Europeu de Apoio Alimentar a Carentes.
"Se este programa desaparecer ou tiver uma redução drástica, estes produtos deixam de existir e estas pessoas deixam de ser ajudadas de um ponto de vista alimentar. Há um grupo de pessoas que têm graves necessidades e este programa é essencial à sua sobrevivência. Estamos falando da distribuição de produtos que são transformados através de matéria-prima, como arroz, massa, esparguete, manteiga, leite, bolachas, cereais", concluiu Isabel Jonet.
Vale lembrar que, de acordo com os últimos números do Instituto Nacional de Estatística, sem as transferências sociais do Estado e considerando-se apenas a remuneração trabalhista de cada um dos cidadãos, a taxa de portugueses em risco de pobreza não estaria nos atuais17,9 %, mas bem além: seriam 41,5%.
Fonte: Diário da Liberdade
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