O programa do PSDB que vai ao ar agora à noite é de doer. Parece que os marqueteiros jogaram a toalha, mesmo.
O início do programa ressuscita Fernando Henrique, com a autolouvação do seu governo e uma meia crítica ao PT - que seria contra tudo, mas depois teria feito igual.
De fato, não consigo imaginar um ataque mais duro que FHC possa fazer a alguém do que compará-lo a si mesmo.
Depois, entra Serra, enfadonho e raivoso. E Sérgio Guerra. E Álvaro Dias. É dispensável fazer comentários, não é?
Na hora do jantar, imagine…
O programa termina com uma série de “the famous who” ( o famoso quem?).
Antes dele, entalado num “limbo de audiência” – porque os níveis mais altos são o início e o final do programa, quando o pessoal volta para ver a TV – vem Aécio Neves. Triste, carrancudo, vira locutor de luxo das obras dos governadores do PSDB, que o escondem da tela. Aliás, quando some da tela para continuar em off, o corte mal feito o faz parecer estar dando uma “beiçada” para a câmara.
Não consigo entender o que pode levar uma pessoa cujo maior apelo eleitoral deveriam ser a juventude e a afabilidade, a capacidade mineira de conversar, a escolher aparecer assim e não numa conversa com o telespectador.
Aécio, que tinha tudo para surgir como a renovação tucana, como algo diferente daquele ar de museu de cera da turma do FHCerra, falando em progresso, em desenvolvimento, em unir o país, acaba arrastado para, como dizia o personagem do Chico Anysio, para “o aquém do além, donde que véve os morto”.
PS. Como aqui não tem essa de falar sem mostrar, aí em cima tem o programa na íntegra, para quem tiver a elevação espiritual para suportar.
Do Blog TIJOLAÇO.COM
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