007BONDeblog - Esse blog tem pauta
A matéria é do jornal O Dia e
informa que crianças e adolescentes (evidentemente os que tem pais
podem pagar) estão passando por cirurgias, visando corrigir orelhas em
abano e nariz grande. Crianças e jovens, que apresentam alguma
característica pouco diferente do padrão de "beleza e normalidade" que é
imposto, se forem magros demais ou obesos, baixinhos ou estrábicos, vão
passar pelo mesmo tipo de "perseguição", que é fruto de uma sociedade
nada respeitosa pelas diferentes, nada fraterna e muito mal educada.
Crianças e jovens repetem o que assistem os pais e adultos fazendo.
Infância sem alegria
Vítimas de bullying, crianças deixam brincadeiras de lado e enfrentam
cirurgias plásticas para se livrar de orelhas de abano ou narizes
grandes
Rio - O problema começa na sala de aula, mas, quando sai do controle,
leva muita criança a procurar as salas de operação. Para se livrarem de
apelidos e constrangimentos, vítimas do bullying recorrem a clínicas de
cirurgia plástica para corrigir as imperfeições que são alvo de
chacota. Especialistas alertam, porém, que a prática pode não ser
suficiente para pôr fim às gozações.
Os procedimentos mais recorrentes entre crianças e adolescentes são
correção de orelha em abano, redução de mama devido à ginecomastia (em
meninos) e plástica no nariz. O reparo na orelha pode ser feito a partir
dos 7 anos. Para as outras cirurgias, é preciso ter, pelo menos, 15
anos, pois o septo nasal e as glândulas mamárias ainda não estão
completamente desenvolvidos antes disso.
O cirurgião José Carlos Pereira Pinto lembra que a maior parte dos
apelidos tem relação com orelha e nariz. Segundo ele, depois da
cirurgia, a autoestima e o rendimento escolar da vítima do bullying
melhoram e ela deixa de se isolar. “O bullying faz com que a criança
seja retraída e não aproveite a vida. A cirurgia plástica promove quase
uma mudança de personalidade”, declara.
Também do 007BONDeblog.
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