
Aventada primeira vez em 2009 pelo
ex-presidente Lula, proposta de Plebiscito de Dilma apavora velha
mídia, que não mede esforços para deixar o povo distante da consulta
direta; agora, os barões falam do preço caro da democracia, R$ 500
milhões, mesmo valor recebido em propaganda pela Globo só em 2012; veja
a tabela abaixo.
Escassos os argumentos políticos, os barões da mídia agora apelam
contra o Plebiscito da reforma política: “Isso custará R$ 500
milhões!”, gritam em seus jornalões e assemelhados. “Esse dinheiro
poderia ser usado para atender as demandas vindas das últimas
reivindicações das ruas”, completam. Lembrando e parodiando o velho
poeta português, Sidônio Muralha, se democracia custa caro eu pago o
preço.
Promover e aprimorar a democracia brasileira custa bem menos que o
‘saco sem fundo’ chamado velha mídia. Só no ano passado, estima-se que
rádios, jornais e televisões receberam do governo federal cerca de R$
1,2 bilhão em propaganda. Portanto, o preço do Plebiscito é menos da
metade do que entrou nos bolsos dos barões da grande imprensa.
Segundo gráfico publicado no blog do jornalista Fernando Rodrigues,
da Folha de S. Paulo, em abril de 2013, sozinha, a TV Globo recebeu
quase R$ 500 milhões em publicidade do governo federal, ou seja,
exatamente a quantia que a democracia precisa para fazer uma consulta
popular.
Veja abaixo a distribuição da verba publicitária por veículo de comunicação:
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