- Publicado em Domingo, 30 Junho 2013 11:46
- Escrito por Jussara Seixas
LEMBRANDO QUE A JUSTIÇA JA RECONHECEU QUE HOUVE FRAUDE NA VENDA DA VALE DO RIO DOCE
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003.
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003.
1 –
Conivência com a corrupção
O
governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros
gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por
decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo
Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que
tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a
instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da
União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do
Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por
escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e
responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes
contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o
embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica,
Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em
1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro.
Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para
os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do
PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB,
ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da
CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As
campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema
de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na
prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela
contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A
privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela
suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do
senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do
Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos
fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que
levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do
consórcio Telemar. 6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição
foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados
Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para
votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e
renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o
voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo
plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma
ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização
do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos
Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara
Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para
beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos
o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara
Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para
pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 –
TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio
de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu
para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal,
para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF),
dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi
o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em
matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A
manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos.
Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos
precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou
sendo extinto pelo governo. 10 – O “caladão” O Brasil calou no início de
julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de
Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones
mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido
recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às
empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 –
Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que
pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o
dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a
moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O
deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24
bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que
registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio
das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do
real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central
com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco
sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e
Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que
por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal,
onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta
resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que
permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de
Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses
nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão
interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas
tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o
Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou
emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores
da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores
levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio
genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado
entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e
transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas
para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de
royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos
laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas
oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades
dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro
do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco
monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram
entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do
presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério
Público de participação no episódio de superfaturamento da construção
do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge,
um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da
Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio
do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no
esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento
no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito
lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos
de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da
Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo,
do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso
Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o
sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o
substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma
Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda,
Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo
transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes
transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a
Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias
de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader
Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a
corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o
presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT
ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra
a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados
desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de
Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de
notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do
Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso
da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a
decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC
desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria
ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por
aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação
especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$
438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1
bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com
veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por
parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e
reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária.
Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou
ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda
constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por
problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou
uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no
Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres
ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros,
um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio
Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36,
afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A
Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas
plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados.
23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato
consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que
nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os
restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a
medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário
brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada
pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 –
Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o
governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As
mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e
ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada
de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de
Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do
FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com
290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos
para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o
Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso,
fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio
do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam
ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União
suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 –
Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para
vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos
movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída
por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas
tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em
Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a
operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana
Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo
ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha
como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em
desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para
treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As
fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram
em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de
Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A
maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da
bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos
consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença
maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No
Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida
anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de
Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras
federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras
pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração
Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as
Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de
Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 –
Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da
República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava
R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo,
que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$
684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já
equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do
Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de
dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil
mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes
Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em
propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à
dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio
registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 –
Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o
governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para
socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas.
Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o
desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as
empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das
diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar,
assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio
do PIB Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira
estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País
necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores
responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em
conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12
meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir
em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de
recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias
no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães
(PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência
do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do
governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel
eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz
Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo,
senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu
presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas
também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam
contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de
energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico
gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de
energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das
empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do
racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas
tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5
bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo
seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro.
Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da
inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas
telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram
460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e
a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em
80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais
violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última
década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A
Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos,
entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil
habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são
assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança
aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC
apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma
agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias
durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo
considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no
programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a
fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência
internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do
governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço
brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em
recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio
às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos
EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os
sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de
aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a
renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo
tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana
de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que
significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC
promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio
dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações
perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela
um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com
três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista
Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é
acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do
Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo
Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a
obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil.
Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a
campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir
Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de
Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação
irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões
depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 –
Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás,
no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia
militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia
Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos
direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias
e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram
numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de
2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e
sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 –
Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis
anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de
arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que
estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados.
FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião
pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo
assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que
incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a
oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção
na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de
2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos
funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e
participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis
diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários
do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas,
dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no
Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês
comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço
com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras
empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O
Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o
principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar
de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento,
que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro
fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública
estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses
mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$
30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses
de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os
especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não
vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. Confira também: A 8
comments to Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC
EDSON TADEU 28/06/2013 at 23:14 · Responda Vilberto acho que você tem o
direito de pensar o que quiser nada contra, mais ca pra nós o rombo de
furnas no governo fhc de 268 milhões ou do sivan 1 bilhão, ou do
Banestado ou ainda se você quiser ler no Youtub fhc dar vexame
internacional e leva bronca de Clinto. você vai ver que o FHC entregou o
Brasil quebrado a Lula. incompetência, incapacidade, ma gestor,
conivente com grupos americanos, deu a vale do rio doce que era avaliada
em 430 bilhões ele deu por 4.3 bilhões, o serra que era seu ministro
hoje a filha é sócia do maior site de vendas da internet o mercado
livre, é apontada na Forbes como uma das arquimilionárias. Agora eu lhe
pergunto. Genoíno so tem um apto, Lula so tem 1 apto e uma casa no
interior, Joao Paulo também não tem. nada. onde eles são iguais a essa
gang de FHC. Para que o PT iria fazer um mensalão para sair de mãos
vazias? então o mensalão é uma grande mentira. se você for ler todo o
processo com calma a começar por pizzolato você vai ver que tudo foi
inventando. ate mesmo porque os 16 auditores do BB mandaram oficio para o
Joaquim Barbosa informando que de la não tinha saído 1 centavo. ficando
ai provado a mentira que eles fizeram. contra o pessoal do PT. isso tem
documento e já rola na internt. Você e muitos outros podem ser
apartidários mais quando mete o pau nesse ou naquele governo não tem
nada de apartidário, o apartidário mesmo não fala nada não comenta nada
não quer saber de nada de politica. Postado há Yesterday por BRASIL
ESPÉRANÇA Tadeu
LEMBRANDO QUE A JUSTIÇA JA RECONHECEU QUE HOUVE FRAUDE NA VENDA DA VALE DO RIO DOCE
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003. 1 – Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 – TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 – O “caladão” O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 – Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 – Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 – Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 – Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio do PIB Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. Confira também: A 8 comments to Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC EDSON TADEU 28/06/2013 at 23:14 · Responda Vilberto acho que você tem o direito de pensar o que quiser nada contra, mais ca pra nós o rombo de furnas no governo fhc de 268 milhões ou do sivan 1 bilhão, ou do Banestado ou ainda se você quiser ler no Youtub fhc dar vexame internacional e leva bronca de Clinto. você vai ver que o FHC entregou o Brasil quebrado a Lula. incompetência, incapacidade, ma gestor, conivente com grupos americanos, deu a vale do rio doce que era avaliada em 430 bilhões ele deu por 4.3 bilhões, o serra que era seu ministro hoje a filha é sócia do maior site de vendas da internet o mercado livre, é apontada na Forbes como uma das arquimilionárias. Agora eu lhe pergunto. Genoíno so tem um apto, Lula so tem 1 apto e uma casa no interior, Joao Paulo também não tem. nada. onde eles são iguais a essa gang de FHC. Para que o PT iria fazer um mensalão para sair de mãos vazias? então o mensalão é uma grande mentira. se você for ler todo o processo com calma a começar por pizzolato você vai ver que tudo foi inventando. ate mesmo porque os 16 auditores do BB mandaram oficio para o Joaquim Barbosa informando que de la não tinha saído 1 centavo. ficando ai provado a mentira que eles fizeram. contra o pessoal do PT. isso tem documento e já rola na internt. Você e muitos outros podem ser apartidários mais quando mete o pau nesse ou naquele governo não tem nada de apartidário, o apartidário mesmo não fala nada não comenta nada não quer saber de nada de politica. Postado há Yesterday por BRASIL ESPÉRANÇA Tadeu
Fernando Henrique Cardoso – PSDB Hoje nossa Leitora do blog, Marcial da Selva, fez em seu comentário uma pergunta sobre quantos ministros foram demitidos no governo do Fernando Henrique Cardoso. Não encontramos a quantidade nem os nomes demitidos, mas encontramos uma lista com os escândalos de corrupção durante a era FHC – 01/01/1995 - 01/01/2003. 1 – Conivência com a corrupção
O governo do PSDB tem sido conivente com a corrupção. Um dos primeiros gestos de FHC ao assumir a Presidência, em 1995, foi extinguir, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, instituída no governo Itamar Franco e composta por representantes da sociedade civil, que tinha como objetivo combater a corrupção. Em 2001, para impedir a instalação da CPI da Corrupção, FHC criou a Controladoria-Geral da União, órgão que se especializou em abafar denúncias. 2 – O escândalo do Sivam O contrato para execução do projeto Sivam foi marcado por escândalos. A empresa Esca, associada à norte-americana Raytheon, e responsável pelo gerenciamento do projeto, foi extinta por fraudes contra a Previdência. Denúncias de tráfico de influência derrubaram o embaixador Júlio César dos Santos e o ministro da Aeronáutica, Brigadeiro Mauro Gandra. 3 – A farra do Proer O Proer demonstrou, já em 1996, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para FHC, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. 4 – Caixa-dois de campanhas As campanhas de FHC em 1994 e em 1998 teriam se beneficiado de um esquema de caixa-dois. Em 1994, pelo menos R$ 5 milhões não apareceram na prestação de contas entregue ao TSE. Em 1998, teriam passado pela contabilidade paralela R$ 10,1 milhões. 5 – Propina na privatização A privatização do sistema Telebrás e da Vale do Rio Doce foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de FHC e do senador José Serra e ex-diretor da Área Internacional do Banco do Brasil, é acusado de pedir propina de R$ 15 milhões para obter apoio dos fundos de pensão ao consórcio do empresário Benjamin Steinbruch, que levou a Vale, e de ter cobrado R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. 6 – A emenda da reeleição O instituto da reeleição foi obtido por FHC a preços altos. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Os deputados foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. 7 – Grampos telefônicos Conversas gravadas de forma ilegal foram um capítulo à parte no governo FHC. Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do BNDES, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do banco Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. 8 – TRT paulista A construção da sede do TRT paulista representou um desvio de R$ 169 milhões aos cofres públicos. A CPI do Judiciário contribuiu para levar o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do Tribunal, para a cadeia e para cassar o mandato do Senador Luiz Estevão (PMDB-DF), dois dos principais envolvidos no caso. 9 – Os ralos do DNER O DNER foi o principal foco de corrupção no governo de FHC. Seu último avanço em matéria de tecnologia da propina atende pelo nome de precatórios. A manobra consiste em furar a fila para o pagamento desses títulos. Estima-se que os beneficiados pela fraude pagavam 25% do valor dos precatórios para a quadrilha que comandava o esquema. O órgão acabou sendo extinto pelo governo. 10 – O “caladão” O Brasil calou no início de julho de 1999 quando o governo FHC implementou o novo sistema de Discagem Direta a Distância (DDD). Uma pane geral deixou os telefones mudos. As empresas que provocaram o caos no sistema haviam sido recém-privatizadas. O “caladão” provocou prejuízo aos consumidores, às empresas e ao próprio governo. Ficou tudo por isso mesmo. 11 – Desvalorização do real FHC se reelegeu em 1998 com um discurso que pregava “ou eu ou o caos”. Segurou a quase paridade entre o real e o dólar até passar o pleito. Vencida a eleição, teve de desvalorizar a moeda. Há indícios de vazamento de informações do Banco Central. O deputado Aloizio Mercadante, do PT, divulgou lista com o nome dos 24 bancos que lucraram muito com a mudança cambial e outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. 12 – O caso Marka/FonteCindam Durante a desvalorização do real, os bancos Marka e FonteCindam foram socorridos pelo Banco Central com R$ 1,6 bilhão. O pretexto é que a quebra desses bancos criaria risco sistêmico para a economia. Chico Lopes, ex-presidente do BC, e Salvatore Cacciola, ex-dono do Banco Marka, estiveram presos, ainda que por um pequeno lapso de tempo. Cacciola retornou à sua Itália natal, onde vive tranqüilo. 13 – Base de Alcântara O governo FHC enfrenta resistências para aprovar o acordo de cooperação internacional que permite aos Estados Unidos usarem a Base de Lançamentos Espaciais de Alcântara (MA). Os termos do acordo são lesivos aos interesses nacionais. Exemplos: áreas de depósitos de material americano serão interditadas a autoridades brasileiras. O acesso brasileiro a novas tecnologias fica bloqueado e o acordo determina ainda com que países o Brasil pode se relacionar nessa área. Diante disso, o PT apresentou emendas ao tratado – todas acatadas na Comissão de Relações Exteriores da Câmara. 14 – Biopirataria oficial Antigamente, os exploradores levavam nosso ouro e pedras preciosas. Hoje, levam nosso patrimônio genético. O governo FHC teve de rever o contrato escandaloso assinado entre a Bioamazônia e a Novartis, que possibilitaria a coleta e transferência de 10 mil microorganismos diferentes e o envio de cepas para o exterior, por 4 milhões de dólares. Sem direito ao recebimento de royalties. Como um único fungo pode render bilhões de dólares aos laboratórios farmacêuticos, o contrato não fazia sentido. Apenas oficializava a biopirataria. 15 – O fiasco dos 500 anos As festividades dos 500 anos de descobrimento do Brasil, sob coordenação do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca (PFL-PR), se transformaram num fiasco monumental. Índios e sem-terra apanharam da polícia quando tentaram entrar em Porto Seguro (BA), palco das comemorações. O filho do presidente, Paulo Henrique Cardoso, é um dos denunciados pelo Ministério Público de participação no episódio de superfaturamento da construção do estande brasileiro na Feira de Hannover, em 2000. 16 – Eduardo Jorge, um personagem suspeito Eduardo Jorge Caldas, ex-secretário-geral da Presidência, é um dos personagens mais sombrios que freqüentou o Palácio do Planalto na era FHC. Suspeita-se que ele tenha se envolvido no esquema de liberação de verbas para o TRT paulista e em superfaturamento no Serpro, de montar o caixa-dois para a reeleição de FHC, de ter feito lobby para empresas de informática, e de manipular recursos dos fundos de pensão nas privatizações. Também teria tentado impedir a falência da Encol. 17 – Drible na reforma tributária O PT participou de um acordo, do qual faziam parte todas as bancadas com representação no Congresso Nacional, em torno de uma reforma tributária destinada a tornar o sistema mais justo, progressivo e simples. A bancada petista apoiou o substitutivo do relator do projeto na Comissão Especial de Reforma Tributária, deputado Mussa Demes (PFL-PI). Mas o ministro da Fazenda, Pedro Malan, e o Palácio do Planalto impediram a tramitação. 18 – Rombo transamazônico na Sudam O rombo causado pelo festival de fraudes transamazônicas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, a Sudam, no período de 1994 a 1999, ultrapassa R$ 2 bilhões. As denúncias de desvios de recursos na Sudam levaram o ex-presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA) a renunciar ao mandato. Ao invés de acabar com a corrupção que imperava na Sudam e colocar os culpados na cadeia, o presidente Fernando Henrique Cardoso resolveu extinguir o órgão. O PT ajuizou ação de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal contra a providência do governo. 19 – Os desvios na Sudene Foram apurados desvios de R$ 1,4 bilhão em 653 projetos da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, a Sudene. A fraude consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos recebidos do Fundo de Investimentos do Nordeste (Finor) foram aplicados. Como no caso da Sudam, FHC decidiu extinguir o órgão. O PT também questionou a decisão no Supremo Tribunal Federal. 20 – Calote no Fundef O governo FHC desrespeita a lei que criou o Fundef. Em 2002, o valor mínimo deveria ser de R$ 655,08 por aluno/ano de 1ª a 4ª séries e de R$ 688,67 por aluno/ano da 5ª a 8ª séries do ensino fundamental e da educação especial. Mas os valores estabelecidos ficaram abaixo: R$ 418,00 e R$ 438,90, respectivamente. O calote aos estados mais pobres soma R$ 11,1 bilhões desde 1998. 21 – Abuso de MPs Enquanto senador, FHC combatia com veemência o abuso nas edições e reedições de Medidas Provisórias por parte José Sarney e Fernando Collor. Os dois juntos editaram e reeditaram 298 MPs. Como presidente, FHC cedeu à tentação autoritária. Editou e reeditou, em seus dois mandatos, 5.491medidas. O PT participou ativamente das negociações que resultaram na aprovação de emenda constitucional que limita o uso de MPs. 22 – Acidentes na Petrobras Por problemas de gestão e falta de investimentos, a Petrobras protagonizou uma série de acidentes ambientais no governo FHC que viraram notícia no Brasil e no mundo. A estatal foi responsável pelos maiores desastres ambientais ocorridos no País nos últimos anos. Provocou, entre outros, um grande vazamento de óleo na Baía de Guanabara, no Rio, outro no Rio Iguaçu, no Paraná. Uma das maiores plataformas da empresa, a P-36, afundou na Bacia de Campos, causando a morte de 11 trabalhadores. A Petrobras também ganhou manchetes com os acidentes de trabalho em suas plataformas e refinarias que ceifaram a vida de centenas de empregados. 23 – Apoio a Fujimori O presidente FHC apoiou o terceiro mandato consecutivo do corrupto ditador peruano Alberto Fujimori, um sujeito que nunca deu valor à democracia e que fugiu do País para não viver os restos de seus dias na cadeia. Não bastasse isso, concedeu a Fujimori a medalha da Ordem do Cruzeiro do Sul, o principal título honorário brasileiro. O Senado, numa atitude correta, acatou sugestão apresentada pelo senador Roberto Requião (PMDB-PR) e cassou a homenagem. 24 – Desmatamento na Amazônia Por meio de decretos e medidas provisórias, o governo FHC desmontou a legislação ambiental existente no País. As mudanças na legislação ambiental debilitaram a proteção às florestas e ao cerrado e fizeram crescer o desmatamento e a exploração descontrolada de madeiras na Amazônia. Houve aumento dos focos de queimadas. A Lei de Crimes Ambientais foi modificada para pior. 25 – Os computadores do FUST A idéia de equipar todas as escolas públicas de ensino médio com 290 mil computadores se transformou numa grande negociata. Os recursos para a compra viriam do Fundo de Universalização das Telecomunicações, o Fust. Mas o governo ignorou a Lei de Licitações, a 8.666. Além disso, fez megacontrato com a Microsoft, que teria, com o Windows, o monopólio do sistema operacional das máquinas, quando há softwares que poderiam ser usados gratuitamente. A Justiça e o Tribunal de Contas da União suspenderam o edital de compra e a negociata está suspensa. 26 – Arapongagem O governo FHC montou uma verdadeira rede de espionagem para vasculhar a vida de seus adversários e monitorar os passos dos movimentos sociais. Essa máquina de destruir reputações é constituída por ex-agentes do antigo SNI ou por empresas de fachada. Os arapongas tucanos sabiam da invasão dos sem-terra à propriedade do presidente em Buritis, em março deste ano, e o governo nada fez para evitar a operação. Eles foram responsáveis também pela espionagem contra Roseana Sarney. 27 – O esquema do FAT A Fundação Teotônio Vilela, presidida pelo ex-presidente do PSDB, senador alagoano Teotônio Vilela, e que tinha como conselheiro o presidente FHC, foi acusada de envolvimento em desvios de R$ 4,5 milhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Descobriu-se que boa parte do dinheiro, que deveria ser usado para treinamento de 54 mil trabalhadores do Distrito Federal, sumiu. As fraudes no financiamento de programas de formação profissional ocorreram em 17 unidades da federação e estão sob investigação do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público. 28 – Mudanças na CLT A maioria governista na Câmara dos Deputados aprovou, contra o voto da bancada do PT, projeto que flexibiliza a CLT, ameaçando direitos consagrados dos trabalhadores, como férias, décimo terceiro e licença maternidade. O projeto esvazia o poder de negociação dos sindicatos. No Senado, o governo FHC não teve forças para levar adiante essa medida anti-social. 29 – Obras irregulares Um levantamento do Tribunal de Contas da União, feito em 2001, indicou a existência de 121 obras federais com indícios de irregularidades graves. A maioria dessas obras pertence a órgãos como o extinto DNER, os ministérios da Integração Nacional e dos Transportes e o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas. Uma dessas obras, a hidrelétrica de Serra da Mesa, interior de Goiás, deveria ter custado 1,3 bilhão de dólares. Consumiu o dobro. 30 – Explosão da dívida pública Quando FHC assumiu a Presidência da República, em janeiro de 1995, a dívida pública interna e externa somava R$ 153,4 bilhões. Entretanto, a política de juros altos de seu governo, que pratica as maiores taxas do planeta, elevou essa dívida para R$ 684,6 bilhões em abril de 2002, um aumento de 346%. Hoje, a dívida já equivale a preocupantes 54,5% do PIB. 31 – Avanço da dengue A omissão do Ministério da Saúde é apontada como principal causa da epidemia de dengue no Rio de Janeiro. O ex-ministro José Serra demitiu seis mil mata-mosquitos contratados para eliminar focos do mosquito Aedes Aegypti. Em 2001, o Ministério da Saúde gastou R$ 81,3 milhões em propaganda e apenas R$ 3 milhões em campanhas educativas de combate à dengue. Resultado: de janeiro a maio de 2002, só o estado do Rio registrou 207.521 casos de dengue, levando 63 pessoas à morte. 32 – Verbas do BNDES Além de vender o patrimônio público a preço de banana, o governo FHC, por meio do BNDES, destinou cerca de R$ 10 bilhões para socorrer empresas que assumiram o controle de ex-estatais privatizadas. Quem mais levou dinheiro do banco público que deveria financiar o desenvolvimento econômico e social do Brasil foram as teles e as empresas de distribuição, geração e transmissão de energia. Em uma das diversas operações, o BNDES injetou R$ 686,8 milhões na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa. 33 – Crescimento pífio do PIB Na “Era FHC”, a média anual de crescimento da economia brasileira estacionou em pífios 2%, incapaz de gerar os empregos que o País necessita e de impulsionar o setor produtivo. Um dos fatores responsáveis por essa quase estagnação é o elevado déficit em conta-corrente, de 23 bilhões de dólares no acumulado dos últimos 12 meses. Ou seja: devido ao baixo nível da poupança interna, para investir em seu desenvolvimento, o Brasil se tornou extremamente dependente de recursos externos, pelos quais paga cada vez mais caro. 34 – Renúncias no Senado A disputa política entre o Senador Antônio Carlos Magalhães (PFL-BA) e o Senador Jader Barbalho (PMDB-PA), em torno da presidência do Senado expôs publicamente as divergências da base de sustentação do governo. ACM renunciou ao mandato, sob a acusação de violar o painel eletrônico do Senado na votação que cassou o mandato do senador Luiz Estevão (PMDB-DF). Levou consigo seu cúmplice, o líder do governo, senador José Roberto Arruda (PSDB-DF). Jader Barbalho se elegeu presidente do Senado, com apoio ostensivo de José Serra e do PSDB, mas também acabou por renunciar ao mandato, para evitar a cassação. Pesavam contra ele denúncias de desvio de verbas da Sudam. 35 – Racionamento de energia A imprevidência do governo FHC e das empresas do setor elétrico gerou o apagão. O povo se mobilizou para abreviar o racionamento de energia. Mesmo assim foi punido. Para compensar supostos prejuízos das empresas, o governo baixou Medida Provisória transferindo a conta do racionamento aos consumidores, que são obrigados a pagar duas novas tarifas em sua conta de luz. O pacote de ajuda às empresas soma R$ 22,5 bilhões. 36 – Assalto ao bolso do consumidor FHC quer que o seu governo seja lembrado como aquele que deu proteção social ao povo brasileiro. Mas seu governo permitiu a elevação das tarifas públicas bem acima da inflação. Desde o início do plano real até agora, o preço das tarifas telefônicas foi reajustado acima de 580%. Os planos de saúde subiram 460%, o gás de cozinha 390%, os combustíveis 165%, a conta de luz 170% e a tarifa de água 135%. Neste período, a inflação acumulada ficou em 80%. 37 – Explosão da violência O Brasil é um país cada vez mais violento. E as vítimas, na maioria dos casos, são os jovens. Na última década, o número de assassinatos de jovens de 15 a 24 anos subiu 48%. A Unesco coloca o País em terceiro lugar no ranking dos mais violentos, entre 60 nações pesquisadas. A taxa de homicídios por 100 mil habitantes, na população geral, cresceu 29%. Cerca de 45 mil pessoas são assassinadas anualmente. FHC pouco ou nada fez para dar mais segurança aos brasileiros. 38 – A falácia da Reforma agrária O governo FHC apresentou ao Brasil e ao mundo números mentirosos sobre a reforma agrária. Na propaganda oficial, espalhou ter assentado 600 mil famílias durante oito anos de reinado. Os números estavam inflados. O governo considerou assentadas famílias que haviam apenas sido inscritas no programa. Alguns assentamentos só existiam no papel. Em vez de reparar a fraude, baixou decreto para oficializar o engodo. 39 – Subserviência internacional A timidez marcou a política de comércio exterior do governo FHC. Num gesto unilateral, os Estados Unidos sobretaxaram o aço brasileiro. O governo do PSDB foi acanhado nos protestos e hesitou em recorrer à OMC. Por iniciativa do PT, a Câmara aprovou moção de repúdio às barreiras protecionistas. A subserviência é tanta que em visita aos EUA, no início deste ano, o ministro Celso Lafer foi obrigado a tirar os sapatos três vezes e se submeter a revistas feitas por seguranças de aeroportos. 40 – Renda em queda e desemprego em alta Para o emprego e a renda do trabalhador, a Era FHC pode ser considerada perdida. O governo tucano fez o desemprego bater recordes no País. Na região metropolitana de São Paulo, o índice de desemprego chegou a 20,4% em abril, o que significa que 1,9 milhão de pessoas estão sem trabalhar. O governo FHC promoveu a precarização das condições de trabalho. O rendimento médio dos trabalhadores encolheu nos últimos três anos. 41 – Relações perigosas Diga-me com quem andas e te direi quem és. Esse ditado revela um pouco as relações suspeitas do presidenciável tucano José Serra com três figuras que estiveram na berlinda nos últimos dias. O economista Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa de campanha de Serra e de FHC, é acusado de exercer tráfico de influência quando era diretor do Banco do Brasil e de ter cobrado propina no processo de privatização. Ricardo Sérgio teria ajudado o empresário espanhol Gregório Marin Preciado a obter perdão de uma dívida de R$ 73 milhões junto ao Banco do Brasil. Preciado, casado com uma prima de Serra, foi doador de recursos para a campanha do senador paulista. Outra ligação perigosa é com Vladimir Antonio Rioli, ex-vice-presidente de operações do Banespa e ex-sócio de Serra em empresa de consultoria. Ele teria facilitado uma operação irregular realizada por Ricardo Sérgio para repatriar US$ 3 milhões depositados em bancos nas Ilhas Cayman – paraíso fiscal do Caribe. 42 – Violação aos direitos humanos Massacres como o de Eldorado do Carajás, no sul do Pará, onde 19 sem-terra foram assassinados pela polícia militar do governo do PSDB em 1996, figuram nos relatórios da Anistia Internacional, que recentemente denunciou o governo FHC de violação aos direitos humanos. A Anistia critica a impunidade e denuncia que polícias e esquadrões da morte vinculados a forças de segurança cometeram numerosos homicídios de civis, inclusive crianças, durante o ano de 2001. A entidade afirma ainda que as práticas generalizadas e sistemáticas de tortura e maus-tratos prevalecem nas prisões. 43 – Correção da tabela do IR Com fome de leão, o governo congelou por seis anos a tabela do Imposto de Renda. O congelamento aumentou a base de arrecadação do imposto, pois com a inflação acumulada, mesmo os que estavam isentos e não tiveram ganhos salariais, passaram a ser taxados. FHC só corrigiu a tabela em 17,5% depois de muita pressão da opinião pública e após aprovação de projeto pelo Congresso Nacional. Mesmo assim, após vetar o projeto e editar uma Medida Provisória que incorporava parte do que fora aprovado pelo Congresso, aproveitou a oportunidade e aumentou alíquotas de outros tributos. 44 – Intervenção na Previ FHC aproveitou o dia de estréia do Brasil na Copa do Mundo de 2002 para decretar intervenção na Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, com patrimônio de R$ 38 bilhões e participação em dezenas de empresas. Com este gesto, afastou seis diretores, inclusive os três eleitos democraticamente pelos funcionários do BB. O ato truculento ocorreu a pedido do banqueiro Daniel Dantas, dono do Opportunitty. Dias antes da intervenção, FHC recebeu Dantas no Palácio Alvorada. O banqueiro, que ameaçou divulgar dossiês comprometedores sobre o processo de privatização, trava queda-de-braço com a Previ para continuar dando as cartas na Brasil Telecom e outras empresas nas quais são sócios. 45 – Barbeiragens do Banco Central O Banco Central – e não o crescimento de Lula nas pesquisas – tem sido o principal causador de turbulências no mercado financeiro. Ao antecipar de setembro para junho o ajuste nas regras dos fundos de investimento, que perderam R$ 2 bilhões, o BC deixou o mercado em polvorosa. Outro fator de instabilidade foi a decisão de rolar parte da dívida pública estimulando a venda de títulos LFTs de curto prazo e a compra desses mesmos papéis de longo prazo. Isto fez subir de R$ 17,2 bilhões para R$ 30,4 bilhões a concentração de vencimentos da dívida nos primeiros meses de 2003. O dólar e o risco Brasil dispararam. Combinado com os especuladores e o comando da campanha de José Serra, Armínio Fraga não vacilou em jogar a culpa no PT e nas eleições. Confira também: A 8 comments to Lista de escândalos de corrupção durante os 8 anos de FHC EDSON TADEU 28/06/2013 at 23:14 · Responda Vilberto acho que você tem o direito de pensar o que quiser nada contra, mais ca pra nós o rombo de furnas no governo fhc de 268 milhões ou do sivan 1 bilhão, ou do Banestado ou ainda se você quiser ler no Youtub fhc dar vexame internacional e leva bronca de Clinto. você vai ver que o FHC entregou o Brasil quebrado a Lula. incompetência, incapacidade, ma gestor, conivente com grupos americanos, deu a vale do rio doce que era avaliada em 430 bilhões ele deu por 4.3 bilhões, o serra que era seu ministro hoje a filha é sócia do maior site de vendas da internet o mercado livre, é apontada na Forbes como uma das arquimilionárias. Agora eu lhe pergunto. Genoíno so tem um apto, Lula so tem 1 apto e uma casa no interior, Joao Paulo também não tem. nada. onde eles são iguais a essa gang de FHC. Para que o PT iria fazer um mensalão para sair de mãos vazias? então o mensalão é uma grande mentira. se você for ler todo o processo com calma a começar por pizzolato você vai ver que tudo foi inventando. ate mesmo porque os 16 auditores do BB mandaram oficio para o Joaquim Barbosa informando que de la não tinha saído 1 centavo. ficando ai provado a mentira que eles fizeram. contra o pessoal do PT. isso tem documento e já rola na internt. Você e muitos outros podem ser apartidários mais quando mete o pau nesse ou naquele governo não tem nada de apartidário, o apartidário mesmo não fala nada não comenta nada não quer saber de nada de politica. Postado há Yesterday por BRASIL ESPÉRANÇA Tadeu
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