- Publicado em Domingo, 30 Junho 2013 11:51
- Escrito por Jussara Seixas
Quem diz isso é o sociólogo espanhol
Manuel Castells, que compara os atos ocorridos no Brasil com os que se
deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma em condições mais
abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países; “o Brasil
tem uma presidenta
verdadeiramente democrática. Isso faz
toda a diferença”, diz; mas vê problemas para Dilma com reforma
política: "nesse sentido, ela será destruída por sua própria base";
sociólogo critica posicionamento de Serra contra Dilma: "são típicas de
falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles
sobre o direito das pessoas de decidir”
247 – Maior especialista contemporâneo em movimentos sociais nascidos na internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells, afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) “é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas”. Segundo ele, Dilma “mostrou que é uma verdadeira democrata”, mas pondera que “ela está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais”. As declarações de Castells, dadas à Istoé, estão publicadas na edição desta semana da revista. Ele compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma sempre em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de mil cidades foram ocupadas entre setembro de 2011 e março de 2012. A diferença no Brasil é que uma presidenta democrática como Dilma Rousseff e um punhado de políticos verdadeiramente democráticos, como Marina Silva, estão aceitando o direito dos cidadãos de se expressar fora dos canais burocráticos controlados”. Sobre os protestos turcos, o sociólogo vê similaridades: “São igualmente poderosos, mas a Turquia tem um primeiro-ministro fundamentalista islâmico semifascista e o Brasil, uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”. Ele descarta a possibilidade de um golpe de Estado e ironiza: “os corruptos e antidemocráticos já estão no poder: eles são a classe política”. Sobre a proposta de reforma política feita pela presidente, Castells diz que ela está “absolutamente certa”, mas diz que Dilma que, “nesse sentido, ela será destruída por sua própria base”. O sociólogo critica ainda as declarações de José Serra (o ex-governador tucano criticou as iniciativas anunciadas pela presidenta) e diz que “são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.
247 – Maior especialista contemporâneo em movimentos sociais nascidos na internet, o sociólogo espanhol Manuel Castells, afirma que a presidente Dilma Rousseff (PT) “é a primeira líder mundial que presta atenção, que ouve as demandas de pessoas nas ruas”. Segundo ele, Dilma “mostrou que é uma verdadeira democrata”, mas pondera que “ela está sendo esfaqueada pelas costas por políticos tradicionais”. As declarações de Castells, dadas à Istoé, estão publicadas na edição desta semana da revista. Ele compara os atos ocorridos no Brasil com os que se deram nos Estados Unidos e na Turquia e vê Dilma sempre em condições mais abertas para o diálogo do que os líderes dos outros países. “Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de mil cidades foram ocupadas entre setembro de 2011 e março de 2012. A diferença no Brasil é que uma presidenta democrática como Dilma Rousseff e um punhado de políticos verdadeiramente democráticos, como Marina Silva, estão aceitando o direito dos cidadãos de se expressar fora dos canais burocráticos controlados”. Sobre os protestos turcos, o sociólogo vê similaridades: “São igualmente poderosos, mas a Turquia tem um primeiro-ministro fundamentalista islâmico semifascista e o Brasil, uma presidenta verdadeiramente democrática. Isso faz toda a diferença”. Ele descarta a possibilidade de um golpe de Estado e ironiza: “os corruptos e antidemocráticos já estão no poder: eles são a classe política”. Sobre a proposta de reforma política feita pela presidente, Castells diz que ela está “absolutamente certa”, mas diz que Dilma que, “nesse sentido, ela será destruída por sua própria base”. O sociólogo critica ainda as declarações de José Serra (o ex-governador tucano criticou as iniciativas anunciadas pela presidenta) e diz que “são típicas de falta de prestação de contas dos políticos e da incompreensão deles sobre o direito das pessoas de decidir”.
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