21 de Jun de 2013 | 21:45
Quero dizer algo, temerário como sempre sou: acabou.
Claro que pode haver um ou outro espasmo, aqui e ali.
Mas o movimento massivo acabou como começou: com a ação do poder público e da mídia.
A pancadaria e a onda de simpatia que ela despertou encheram a rua.
Mas foi a cobertura da mídia, cúmplice, que transformou manifestações em multidões.
Multidões, mas não maiorias.
A direita contava com a imobilidade do Governo, que demorou a agir com inteligência.
A rigor, só hoje a Presidenta Dilma Rousseff disse o que precisava ser dito, num pronunciamento irreparável em rede de rádio e televisão. (assista na seção vídeos)
A Globo virou o fio.
O Movimento Passe Livre anunciou que não chamará novas manifestação.
Acabou.
Mas não acabou, não.
Agora temos de avançar.
Não querem mais educação? Saúde padrão Fifa?
Nós também.
Vamos lá, apertar os governadores: 100% dos royalties do petróleo para a educação, como o Governo Federal já propôs em relação à sua parte!
Médicos cubanos, portugueses, espanhóis para atender à população, sim! Não importamos uísque, carros, Rolex, bugigangas? Não defendem o livre trânsito de mercadorias? Porque não o mesmo com médicos que o país precisa?
Leis mais duras não contra os trombadinhas, contra usuários de crack, não contra doentes, mas contra os espertos e os golpistas.
E, sobretudo, ações contra a especulação e ao terrorismo inflacionário da mídia.
Porque eles estão desesperados e abriram o jogo: seu negócio é “Fora, Dilma”, o resto é máscara.
E nós, que estamos juntos ao governo eleito pelo povo, temos é de partir pra cima.
Lógico que não fisicamente, que ação de baderna é coisa de direitista provocador.
Mas na política, na polêmica, na discussão sobre quem tem muito e quem tem quase nada neste país.
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