sexta-feira, 14 de junho de 2013

Alckmin 'depreda' cidadãos com atos violentos da polícia e de vandalismo à democracia


Na manifestação do Movimento Passe Livre de quinta-feira (13), quem perdeu a razão e as estribeiras foi a polícia, comandada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB). Foi a tropa de choque quem começou a violência, agressões e abriu fogo contra os manifestantes.

Até jornalistas do PIG (Partido da Imprensa Golpista) admitem isso. Afinal foram também agredidos sem qualquer motivação. Uma repórter da Folha de São Paulo disse que estava parada conversando com a equipe de reportagem em uma das ruas do confronto, passou um viatura policial e disparou tirou de borracha que atingiu seu rosto próximo ao olho, ferindo com alguma gravidade.

Antes mesmo da manifestação começar a polícia prendeu diversas pessoas apenas "para averiguação". O aparato policial estava cercando o acesso à concentração do público em frente ao Teatro Municipal, e revistava todo mundo que portava mochilas ou bolsas.

O repórter Piero Locatelli, a trabalho para a CartaCapital, foi detido apenas porque carregava um frasco de vinagre, como muitos outros, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio. A polícia estava detendo arbitrariamente qualquer um que portasse frascos, com receio que fosse gasolina para provocar incêndios ou explosões. Mas o bom-senso manda que bastava qualquer policial cheirar o vasilhame para confirmar o que repórter disse (ele colaborou o tempo todo com trabalho dos policiais se identificando, mostrando documentos, se deixando revistar, explicando, e sem oferecer nenhuma resistência nem desacatar ninguém).

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