Na manifestação de ontem no centro do Rio de Janeiro, muita gente empunhava cartazes pedindo mais saúde e educação.
Só que um grupo no meio da manifestação, que não era pequeno, invadiu e
detonou a Escola Municipal Tia Ciata, uma escola com prédio novo,
bonito, com boas instalações, e lá a grande maioria dos alunos é de
famílias pobres.
Ao lado, um posto de saúde pública também foi destruído.
Ainda houve destruição a pontos de ônibus novos e bem conservados, cuja
função é abrigar do sol e da chuva a população usuária do transporte
público, uma das bandeiras que deflagrou as atuais manifestações.
O Terreirão do Samba, que é um centro cultural popular, acessível ao cidadão de baixa renda, também foi atacado.
Escolas e unidades de saúde são conquistas do povo, independentemente de
quem seja o governante, e é inusitado serem alvo de depredação,
principalmente as que funcionam bem e estão em excelente estado de
conservação.
Uma manifestação é o que é, e no que resulta pelo conjunto da obra,
independentemente de boas intenções que existam na cabeça de cada um da
maioria pacífica.
É muito estranho que os bens coletivos do povo mais pobre, que prestam
serviços essenciais, estejam sendo alvo de ódio. Isso lembra o discurso
de extrema-direita contra os direitos do povo.
É o tipo de coisa que só interessa ao conservadorismo neoliberal, que
prega o estado mínimo e que até os serviços públicos essenciais, como a
educação e a saúde sejam deixados na mão do livre mercado, o que elimina
qualquer projeto de desenvolvimento do Brasil, expulsando as crianças
de famílias de baixa renda do sistema educacional de qualidade,
perpetuando ciclos da pobreza de geração para geração.
Pode ser que esses ataques à escola e posto de saúde não tenha sido algo
planejado, mas é o resultado do "caldo de cultura" de muitas mensagens
que vem sendo pregadas por aí, a partir das entrelinhas dos jornalões e
telejornais.
(Os Amigos do Presidente Lula)
Postado há 1 hour ago por Blog Justiceira de Esquerda
Também do Blog Justiceira de Esquerda.
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