Após noite de destruição em Brasília e adesão de cerca de 1 milhão de
pessoas a atos pelo Brasil, presidente cancelou a viagem que faria ao
Japão; às 9h30 de hoje, receberá o ministro da Justiça, José Eduardo
Cardozo, para discutir crise. O secretário executivo da Secretaria-Geral
da Presidência, Diogo de Sant’ana, recebeu ontem de manifestantes um
documento com reivindicações dirigidas à presidente Dilma. Eles pedem
encontro entre o governo e vários grupos que estão por trás do movimento
21 DE JUNHO DE 2013
Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil
Brasília - A presidenta Dilma Rousseff vai se reunir hoje (21) com o
ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e deverá discutir as
manifestações que tomam as ruas do país. A reunião está marcada para as
9h30 no Palácio do Planalto e pode reunir outros ministros do governo.
Dilma cancelou a viagem que faria ao Japão no próximo domingo devido à
onda de protestos. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da
República, ela preferiu não se ausentar do Brasil por quase uma semana
diante do cenário de movimentação popular.
Em um dia marcado por protestos em todo o país, Dilma permaneceu no
Palácio do Planalto. O prédio teve a segurança reforçada no começo da
noite, depois que manifestantes que estavam no Congresso Nacional
tentaram se aproximar da sede do Executivo. Homens do Batalhão de Choque
do Exército seguem a postos em torno do edifício.
Dilma deixou o Palácio do Planalto por volta das 20h30, com o esquema de
segurança habitual, que inclui batedores e uma unidade de terapia
intensiva (UTI) móvel.
As manifestações são acompanhadas no Planalto pela Secretaria-Geral da
Presidência, responsável no governo pela articulação com movimentos da
sociedade civil. O secretário executivo da pasta, Diogo de Sant’ana,
recebeu ontem de manifestantes um documento com reivindicações dirigidas
à presidenta Dilma. O grupo pede uma reunião entre o governo e vários
grupos que organizam os protestos Brasil afora.
Edição: Fábio Massalli
FIFA AMEAÇA CANCELAR A COPA DAS CONFEDERAÇÕES
A cúpula da entidade que controla o
futebol mundial teria levado à presidente Dilma Rousseff o seguinte
recado: se mais algum membro da Fifa, das seleções que participam da
Copa das Confederações ou da imprensa internacional sofrer algum tipo de
violência advinda dos protestos que tomaram conta do país, o torneio
será cancelado
21 DE JUNHO DE 2013
247 – Em meio a onda de protestos pelo
país, a Fifa deu um ultimato ao governo brasileiro. Segundo informações
do UOL Esporte, a cúpula da entidade que controla o futebol mundial
levou à presidente Dilma Rousseff o seguinte recado: se mais algum
membro da Fifa, das seleções que participam da Copa das Confederações ou
da imprensa internacional sofrer algum tipo de violência advinda dos
protestos que tomaram conta do país, a Copa das Confederações será
cancelada.
A Lei Geral da Copa prevê que a falta de
garantias de segurança pode fazer o torneio ser cancelado. Mas é o
próprio governo que pode dar a palavra final. Basta declarar que não
haveria como garantir segurança durante a Copa das Confederações.
Os problemas mais graves ocorreram em
Salvador. Nas manifestações realizadas na capital baiana, após
confrontos com a polícia nos arredores da Fonte Nova, o protesto migrou
para a região do hotel onde membros da Fifa estão hospedados. Alguns
manifestantes jogaram pedras sobre dois ônibus oficiais da entidade.
Houve também uma tentativa de invasão ao hotel, contida pelo Batalhão de
Choque.
Segundo o jornalista Juca Kfouri, a
seleção italiana está pressionando o seu comando para deixar a
competição. Hoje, na Rádio CBN, Kfouri afirmou que em tom de especulação
já se fala na suspensão do torneio-teste.
Na reunião de emergência convocada pela
presidente Dilma para esta manhã, uma das pautas é encontrar subsídios
para convencer a Fifa de que é possível realizar os torneios mundiais no
país em segurança.
Postado há 3 hours ago por Blog Justiceira de Esquerda
Do Blog Justiceira de Esquerda.
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