terça-feira, 11 de junho de 2013

Dilma joga na popularidade para barrar chantagem


Presidente está decidida a não ceder ao que os radares do Palácio do Planalto apontam como chantagem da base aliada; preço político e administrativo cada vez maior por apoio do PMDB não será pago; Dilma Rousseff confia em sua popularidade, bem maior do que a dos antecessores Lula e Fernando Henrique a esta altura do mandato; dificuldades em novas votações no Congresso serão atribuídas mais ao mau comportamento dos aliados do que a erros na articulação política

Há uma estratégia calçada na confiança na popularidade da presidente Dilma Rousseff em curso no Palácio do Planalto. É de resistência ao apetite por cargos e verbas despertado na base aliada com a queda de sete pontos porcentuais da aprovação dela, segundo o instituto Datafolha. Os radares do governo detectaram sem dificuldades sinais de reinício de um processo de chantagem política sobre a presidente, mas por decisão pessoal de Dilma, apoiada por seus principais auxiliares, entre eles o ministro da Educação, Aluizio Mercadante, não haverá uma abertura de leilões. Ela e o governo estão prontos para dizer não aos excessos.

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