terça-feira, 4 de junho de 2013

Imprensa esportiva reacionária adentra o gramado


A mando de seus patrões, os jornalistas esportivos passaram a fazer uma injusta e intolerante campanha contra, inclusive, os interesses da Nação, porque se juntaram a seus colegas das editorias política e econômica
Davis Sena Filho, Brasil 247

Há muitos meses percebi que os colunistas, comentaristas, repórteres, âncoras e blogueiros da velha imprensa corporativa passaram a fazer comentários, ilações e até mesmo a ironizar e desprezar, de forma sistemática, os megaeventos esportivos que vão acontecer no Brasil. Estranho. E explico por quê. Como pode os jornalistas, por exemplo, da CBN, do Sportv, da Globo, da Band, da Jovem Pan, do jornal Lance!, da revista Placar, do Esporte Espetacular, da ESPN, da Fox Sports e do Globo Esporte serem contra eventos que propiciarão lucros gigantescos às empresas nas quais eles trabalham? Respondo: pode.

O jornalista esportivo por vontade própria ou a mando de seu chefe editor ou diretor passou a fazer também oposição ao Governo Federal. Como qualquer ser que respira — mesmo se viver na ignorância e na alienação —, o jornalista esportivo tem instinto de preservação e de sobrevivência, sendo que o seu problema maior se traduz na preservação do emprego, que se soma ao reacionarismo arraigado em seus valores de classe média. Dos valores elencados, o principal deles é o de se livrar da companhia das massas, porque acreditam em um mundo VIP, onde se sintam "especiais" e bafejados pela sorte e pelos olhares e os cuidados dos deuses.

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