sexta-feira, 14 de junho de 2013

Manifestantes cercados e atacados pela força policial: democracia, só que não


Nossa intenção era parar a Paulista, chamar
a atenção dos governantes, mas quem
parou a Paulista foi a polícia
Resolvemos caminhar calmamente, não haveria motivo para sermos atacados. Não fazíamos nada demais. Estávamos enganados', relatam manifestantes
Ingrid Evangelista, Juliana Giron, Paolla Menchetti, Rafael Lira, Vanessa Araújo Correia, Vânia Araújo Correia, Victória Satiro e Vitor Hugo Ramos / RBA
O relato abaixo foi deixado no Facebook da RBA. É um texto coletivo sobre a repressão aos manifestantes contrários ao aumento da tarifa do transporte público em São Paulo
São quase duas da manhã e estamos aqui, um grupo de nove jovens amigos/as, reunidos/as, agitados/as e não conseguimos dormir antes de denunciar o que vivemos hoje pelas ruas do centro de São Paulo. Era por volta das 18h quando descemos a Rua Augusta em direção ao Teatro Municipal para a concentração do Quarto Ato contra o aumento das tarifas.

As notícias que circularam durante o dia prenunciavam que a manifestação seria tensa. Mas, apesar do medo, estávamos leves e confiantes na democracia. Fomos nos incorporando a vários outros companheiros que seguiam para o ato. O que portavam? Flores, vinagre e câmeras fotográficas.
Ao chegar no Teatro, o clima já estava tenso. A forte presença policial contrastava com o desejo de paz da maioria dos manifestantes, evidenciados em falas, gritos pela não violência e em atitudes absolutamente pacíficas.”
Matéria Completa, ::AQUI::

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