Do Blog do Miro - quarta-feira, 19 de junho de 2013
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Por Altamiro Borges
Há duas semanas, no início dos protestos liderados pelo Movimento Passe Livre (MPL), a velha imprensa fez o discurso da Velha República. Ela tratou as mobilizações sociais como “caso de polícia” e rotulou os jovens manifestantes de vândalos e terroristas. Na fatídica quinta-feira (13), os editoriais da Folha e do Estadão exigiram sangue da PM. O governador tucano Geraldo Alckmin atendeu às ordens midiáticas e a polícia esbanjou violência, em cenas que relembraram as caçadas nas ruas da época da ditadura militar.
A reação da sociedade foi imediata. A truculência policial serviu de estopim para manifestações de repúdio em todo o país. A mídia e a repressão foram derrotadas. Alckmin foi obrigado a recuar, “liberando o vinagre” e retirando a tropa de choque das ruas. Os protestos cresceram e tornaram-se ainda mais difusos – e confusos. Os jornalões e as tevês, que antes babavam ódio contra os manifestantes, mudaram o tom da cobertura. Viram uma oportunidade de instrumentalizar o movimento e passaram a apoiá-lo.
Agora, porém, os barões da mídia – sempre tão versáteis nas suas manobras táticas – fazem nova flexão. Exigem a volta da repressão. Tentam vender a imagem de que o país caminha para o “caos” e que a “PM tarda a agir”. Responsabilizam Haddad e Dilma pela situação e voltam a acionar Geraldo Alckmin. Cabe às forças políticas mais consequentes a mesma agilidade tática para evitar que um movimento legítimo vire massa de manobra dos golpistas. O momento exige respostas rápidas – principalmente do prefeito Fernando Haddad – e muita lucidez dos setores que não querem uma volta ao passado tenebroso!
As manchetes dos dois jornalões paulistas nesta quarta-feira (19) sinalizam uma nova flexão dos barões da mídia, famosos pelo seu histórico golpista. Folha: “Ato em SP tem ataque à prefeitura, saque e vandalismo; PM tarda a agir”. Estadão: “Manifestantes tentam invadir Prefeitura; SP tem noite de caos”. Na prática, eles exigem o retorno dos soldados da tropa de choque às ruas, com suas balas de borracha, bombas de gás e a costumeira truculência. Parecem querer um ou vários cadáveres para exigir algo mais!
Há duas semanas, no início dos protestos liderados pelo Movimento Passe Livre (MPL), a velha imprensa fez o discurso da Velha República. Ela tratou as mobilizações sociais como “caso de polícia” e rotulou os jovens manifestantes de vândalos e terroristas. Na fatídica quinta-feira (13), os editoriais da Folha e do Estadão exigiram sangue da PM. O governador tucano Geraldo Alckmin atendeu às ordens midiáticas e a polícia esbanjou violência, em cenas que relembraram as caçadas nas ruas da época da ditadura militar.
A reação da sociedade foi imediata. A truculência policial serviu de estopim para manifestações de repúdio em todo o país. A mídia e a repressão foram derrotadas. Alckmin foi obrigado a recuar, “liberando o vinagre” e retirando a tropa de choque das ruas. Os protestos cresceram e tornaram-se ainda mais difusos – e confusos. Os jornalões e as tevês, que antes babavam ódio contra os manifestantes, mudaram o tom da cobertura. Viram uma oportunidade de instrumentalizar o movimento e passaram a apoiá-lo.
Agora, porém, os barões da mídia – sempre tão versáteis nas suas manobras táticas – fazem nova flexão. Exigem a volta da repressão. Tentam vender a imagem de que o país caminha para o “caos” e que a “PM tarda a agir”. Responsabilizam Haddad e Dilma pela situação e voltam a acionar Geraldo Alckmin. Cabe às forças políticas mais consequentes a mesma agilidade tática para evitar que um movimento legítimo vire massa de manobra dos golpistas. O momento exige respostas rápidas – principalmente do prefeito Fernando Haddad – e muita lucidez dos setores que não querem uma volta ao passado tenebroso!
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