domingo, 23 de junho de 2013

Não há um “movimento” em disputa, mas uma multidão sequestrada por fascistas


Uma multidão sem representantes, cuja direção (rumo) parece ter sido sequestrada por grupos de extrema-direita e passa a atacar instituições públicas, partidos políticos e manifestantes de esquerda, não só não me representa como passa a ser algo a ser combatido politicamente.
Marco Aurélio Weissheimer, Carta Maior
O que começou como uma grande mobilização social contra o aumento das passagens de ônibus e em defesa de um transporte público de qualidade está descambando a olhos vistos para um experimento social incontrolável com características fascistas que não podem mais ser desprezadas. A quem interessa uma massa disforme na rua, “contra tudo o que está aí”, sem representantes, que diz não ter direção, em confronto permanente com a polícia, infiltrada por grupos interessados em promover quebradeiras, saques, ataques a prédios públicos e privados, ataques contra sedes de partidos políticos e a militantes de partidos, sindicatos e outros movimentos sociais? Certamente não interessa à ainda frágil e imperfeita democracia brasileira. Frágil e imperfeita, mas uma democracia. Neste momento, não é demasiado lembrar o que isso significa.

Um comentário:

brasilpensador.blogspot.com disse...

é realmente o que acontece com as manifestaçoes. o grupo MPL ja se afastou das ruas mais os direitistas facistas tomaram conta e continuam a querer jogar o povo contra o governo. mais eles mesmos estao sendo alvo do seu proprio veneno se ver isso no parana, Salvador, minas onde as prefeituras sao da oposiçao, e estao levando chumbo. Tambem vemos as manifestaçoes contra a GLOBO e VEJA indicando que o povo ja sabem muito bem quem sao elas.