“Uma multidão sem representantes, cuja
direção (rumo) parece ter sido sequestrada por grupos de extrema-direita e
passa a atacar instituições públicas, partidos políticos e manifestantes de
esquerda, não só não me representa como passa a ser algo a ser combatido
politicamente.
Marco Aurélio Weissheimer, Carta Maior
O que começou como uma grande mobilização
social contra o aumento das passagens de ônibus e em defesa de um transporte
público de qualidade está descambando a olhos vistos para um experimento social
incontrolável com características fascistas que não podem mais ser desprezadas.
A quem interessa uma massa disforme na rua, “contra tudo o que está aí”, sem
representantes, que diz não ter direção, em confronto permanente com a polícia,
infiltrada por grupos interessados em promover quebradeiras, saques, ataques a
prédios públicos e privados, ataques contra sedes de partidos políticos e a
militantes de partidos, sindicatos e outros movimentos sociais? Certamente não
interessa à ainda frágil e imperfeita democracia brasileira. Frágil e
imperfeita, mas uma democracia. Neste momento, não é demasiado lembrar o que
isso significa.
Um comentário:
é realmente o que acontece com as manifestaçoes. o grupo MPL ja se afastou das ruas mais os direitistas facistas tomaram conta e continuam a querer jogar o povo contra o governo. mais eles mesmos estao sendo alvo do seu proprio veneno se ver isso no parana, Salvador, minas onde as prefeituras sao da oposiçao, e estao levando chumbo. Tambem vemos as manifestaçoes contra a GLOBO e VEJA indicando que o povo ja sabem muito bem quem sao elas.
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