15 de Jun de 2013 | 11:52
Ao contrário da nossa imprensa “especializada” aqui, que agita todos os dias o “terrorismo informativo”, como classificou Dilma Rousseff, os alemães não estão preocupados em eleger o Moço do Restelo, mas em ganhar dinheiro para si, não para seus patrões.
“Depois que a poeira abaixar”, dizem eles, “os investidores verão que os mercados emergentes estão em melhor forma depois dos Quantitive Easing (política de expansão monetária dos EUA) do que antes, porque suas dívidas são menores”.
Óbvio que eles admitem problemas de curto prazo, mas não explicam a saída de dólares porque o ministro Guido Mantega disse a ou b. “É uma saída técnica”, provocada pela expectativa de alta dos títulos americanos, com o fim da recompra destes papéis, com reemissão, pelo Federal Reserve, o BC dos EUA.
Aqui, a turma do “quanto pior, melhor” não suporta fazer concessão à verdade.
Não, é preciso reduzir a política econômica brasileira, justamente ela que levou este país de volta ao crescimento, a um desastre e imaginar que vai convencer o povão, hoje, nas arquibancadas do Maracanã, a gritar: “juros, juros! Ar-ro-cho! Superavit fiscal, tum-tum,tum”
Vai ser duro fazer o time do Japão entender, como não entendem os economistas do Deutsche Bank.
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