Os
meninos e meninas do Movimento Passe Livre trucaram de uma só vez as
duas maiores capitais brasileiras, governo tucano e petista e pmdebista,
prefeituras e governos do estado. Haddad demorou, mas ao menos sentou
pra conversar. Picolé de Xuxu nem isso, foi arrastado na enxurrada, mas
conseguiu tirar uma casquinha. Fizeram a direita babar e achar que podia
se aproveitar e fizeram os partidos de esquerda tirarem a teia de
aranha. Bem-vindos jovens de esquerda, bem-vindos movimentos sociais não
aparelhados.
Bóra
pensar a próxima pauta? E os manifestantes presos na quinta-feira? São
dez que foram parar em presídios de segurança máxima.
E o
projeto levado a cabo com apoio de gente como Aloysio Nunes (quem te viu
quem te vê) que quer criminalizar ativistas de movimentos sociais como
terroristas?
E a ação da polícia antes, durante e pós quinta-feira na batalha do vinagre? Leonardo Sakamoto lembra que “A
força policial tem sido célere em agir contra manifestantes que
caminham de forma pacífica. Contudo, demora para evitar saques ou
destruição gratuita realizada por quem não está lá para reivindicar, mas
sim promover o caos atendendo à sua pauta própria. Paga ou não. Por
que? É uma boa pergunta a fazer aos comandantes das operações.”
E como lidar com o crescimento do MPL sem que ele caia nas mãos dos patéticos coxinhas e anauês?
Leitura obrigatória: o texto do Sakamoto: Em breve, o preço da passagem será o menor dos problemas do poder público
o texto do Rovai: O Movimento Passe Livre e a política na Era Informacional
Também do Maria Frô.
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