Passaralho |
Há quanto tempo as manchetes, colunas e reportagens disparadas do bunker dos Frias deixaram de surpreender o leitor?
Existe algum motivo para ler amanhã um jornal que hoje tem a frase seguinte antecipada na anterior? E na anterior da anterior e assim sucessivamente?"
De costas para o Brasil
Carta Maior - Saul Leblon - 09/06/2013
O colapso da mídia conservadora chegou antes da falência do país, vaticinada há mais de uma década pelo seu jornalismo.
O velho ‘passaralho’ sobrevoa algumas das principais redações que compõem o núcleo duro da oposição ao governo Dilma.
Estadão, Abril, Folha, Valor lideram a deriva de uma frota experiente na arte de sentenciar vereditos inapeláveis sobre o rumo da Nação, enquanto o seu próprio vai à pique.
De bagres a pavões, cabeças experimentam o fio gelado da guilhotina dos custos nas grandes corporações.
A ‘descontinuidade’ de títulos, a supressão de cadernos, o emagrecimento das edições, o clamoroso empobrecimento da reportagem e o rapa nos borderôs dos freelas não deixam margem a dúvida.
O setor vive uma de suas mais graves crises, da qual o leitor só tem notícia pela qualidade declinante do produto.
Enquanto uiva e torce pela espiral descendente da economia, de olho em 2014, a mídia alivia (suprime?) a discussão da efetiva, ostensiva e acelerada decadência em seu metabolismo.
Murmúrios escapam de quando em vez, como na coluna domingueira da ombudsman da Folha, Suzana Singer.
Carta Maior - Saul Leblon - 09/06/2013
O colapso da mídia conservadora chegou antes da falência do país, vaticinada há mais de uma década pelo seu jornalismo.
O velho ‘passaralho’ sobrevoa algumas das principais redações que compõem o núcleo duro da oposição ao governo Dilma.
Estadão, Abril, Folha, Valor lideram a deriva de uma frota experiente na arte de sentenciar vereditos inapeláveis sobre o rumo da Nação, enquanto o seu próprio vai à pique.
De bagres a pavões, cabeças experimentam o fio gelado da guilhotina dos custos nas grandes corporações.
A ‘descontinuidade’ de títulos, a supressão de cadernos, o emagrecimento das edições, o clamoroso empobrecimento da reportagem e o rapa nos borderôs dos freelas não deixam margem a dúvida.
O setor vive uma de suas mais graves crises, da qual o leitor só tem notícia pela qualidade declinante do produto.
Enquanto uiva e torce pela espiral descendente da economia, de olho em 2014, a mídia alivia (suprime?) a discussão da efetiva, ostensiva e acelerada decadência em seu metabolismo.
Murmúrios escapam de quando em vez, como na coluna domingueira da ombudsman da Folha, Suzana Singer.
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