247 – Os protestos contra o aumento nas passagens de
ônibus em São Paulo estão se virando contra a mídia. Depois da queima,
ontem, diante da Prefeitura, de uma unidade de ao vivo da Rede Record,
hoje foi a vez de profissionais da Rede Globo e dos jornais Folha de S.
Paulo e Agora serem pressionados a não fazerem seu trabalho. "Pareciam
loucos", definiu um jornalista envolvido no quase conflito.
Os manifestantes, na maioria entre 14 anos e 17 anos de idade
(secundaristas), mandaram que os profissionais abandonassem suas
posições e saíssem correndo. Diante da recusa, por pouco não houve um
ataque físico. Não havia integrantes do comando do Movimento Passe Livre
para tentar controlar a situação e acalmar os potenciais agressores.
Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre o protesto na região:
Pequeno grupo tenta invadir subprefeitura do M'Boi Mirim
Fernanda Cruz, repórter da Agência Brasil – Um pequeno grupo de
manifestantes mais exaltados tentou invadir agora há pouco a
subprefeitura de M'Boi Mirim, no extremo sul da capital paulista. O
protesto contra o aumento das passagens de ônibus, trens e metrô começou
por volta das 7h, na Avenida M'Boi Mirim e até o momento era pacífico.
O tumulto começou quando um rapaz começou a jogar pedras contra a sede
da subprefeitura. A Guarda Municipal tentou contê-lo, mas os
manifestantes saíram em defesa do rapaz. Uma confusão generalizada
começou, e alguns manifestantes tentaram derrubar o portão da entrada.
MAS QUE GENTE É ESSA QUE RECLAMA SEUS DIREITOS E NÃO RESPEITA OS DE OUTROS? ELES QUEREM A DITADURA?
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