Do Conversa Afiada - Publicado em 27/06/2013
Você acha que o Congresso, ao “analisar” o plebiscito, vai jogar fora o Caixa Dois, Bessinha ?
Como previsto, a doença infantil do transportismo, que se calou nas gestões Maluf, Pitta, Cerra e Kassab e floresceu numa trabalhista, levará o país aos jardins da Big House.
Como em maio de 1968 na França, que trouxe De Gaulle mais forte.
Na Praça da Paz Celestial, que fortaleceu os “duros” de Pequim.
E os indignados da Plaza Mayor, que levaram ao poder a mais sólida maioria franquista, desde o Generalíssimo.
O PMDB de Eduardo Cunha vai tomar conta das perguntas do plebiscito.
É preciso entender bem, amigo navegante.
Se não for um plebiscito com Assembleia Exclusiva, como sugerem o Ministro Barroso e o projeto do Genoino (que incorpora o Miro Teixeira e o Luiz Carlos Santos) – clique aqui para ler “Dilma, a Assembléia está Vivinha da Silva” – não tem reforma, como previu o Tijolaço do Fernando Brito.
As manifestações nas ruas vão arrefecer – a audiência ao quebra-quebra já não é a mesma, apesar do esforço descomunal dos telejornais (?) da Globo e das suaves apresentadoras da GloboNews.
A voz das ruas será amenizada com esses udenismos – “crime hediondo”, impunidade para o MP, com o fim da PEC-37.
(Não deixe de ler “Gurgel e a Globo ganham, mas não levam a PEC-37”.)
No silêncio, o PMDB assume o poder, na moita.
E o Congresso vai “delimitar” o campo das perguntas do plebiscito.
E, aí, amigo navegante, o Cerra terá vencido a batalha, como Inês de Castro: será eleito Rei depois de morto.
Ele, o ideólogo do parlamentarismo (quando FHC não estava no poder) e do voto distrital, em que Higienópolis tem mais peso que Paraisópolis.
O voto distrital, o sonho da Big House, depois do parlamentarismo, será imposto pelo PMDB.
Ou no plebiscito.
Ou na hora de o Congresso “analisar”, “estudar”, “avaliar” os resultados ambíguos e não imperativos do plebiscito.
José Bonifácio e Pedro I negociaram com a Inglaterra o reconhecimento da Independência, em 1822.
A Inglaterra exigia o fim do tráfico negreiro.
O Brasil extinguiu o tráfico em 1850.
E a Escravidão – ainda sobrevivente – em 1888.
O Brasil é canalha há muito tempo.
Paulo Henrique Amorim
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Você acha que o Congresso, ao “analisar” o plebiscito, vai jogar fora o Caixa Dois, Bessinha ?
Como previsto, a doença infantil do transportismo, que se calou nas gestões Maluf, Pitta, Cerra e Kassab e floresceu numa trabalhista, levará o país aos jardins da Big House.
Como em maio de 1968 na França, que trouxe De Gaulle mais forte.
Na Praça da Paz Celestial, que fortaleceu os “duros” de Pequim.
E os indignados da Plaza Mayor, que levaram ao poder a mais sólida maioria franquista, desde o Generalíssimo.
O PMDB de Eduardo Cunha vai tomar conta das perguntas do plebiscito.
É preciso entender bem, amigo navegante.
Se não for um plebiscito com Assembleia Exclusiva, como sugerem o Ministro Barroso e o projeto do Genoino (que incorpora o Miro Teixeira e o Luiz Carlos Santos) – clique aqui para ler “Dilma, a Assembléia está Vivinha da Silva” – não tem reforma, como previu o Tijolaço do Fernando Brito.
As manifestações nas ruas vão arrefecer – a audiência ao quebra-quebra já não é a mesma, apesar do esforço descomunal dos telejornais (?) da Globo e das suaves apresentadoras da GloboNews.
A voz das ruas será amenizada com esses udenismos – “crime hediondo”, impunidade para o MP, com o fim da PEC-37.
(Não deixe de ler “Gurgel e a Globo ganham, mas não levam a PEC-37”.)
No silêncio, o PMDB assume o poder, na moita.
E o Congresso vai “delimitar” o campo das perguntas do plebiscito.
E, aí, amigo navegante, o Cerra terá vencido a batalha, como Inês de Castro: será eleito Rei depois de morto.
Ele, o ideólogo do parlamentarismo (quando FHC não estava no poder) e do voto distrital, em que Higienópolis tem mais peso que Paraisópolis.
O voto distrital, o sonho da Big House, depois do parlamentarismo, será imposto pelo PMDB.
Ou no plebiscito.
Ou na hora de o Congresso “analisar”, “estudar”, “avaliar” os resultados ambíguos e não imperativos do plebiscito.
José Bonifácio e Pedro I negociaram com a Inglaterra o reconhecimento da Independência, em 1822.
A Inglaterra exigia o fim do tráfico negreiro.
O Brasil extinguiu o tráfico em 1850.
E a Escravidão – ainda sobrevivente – em 1888.
O Brasil é canalha há muito tempo.
Paulo Henrique Amorim
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