Até jornalistas do PIG (Partido da Imprensa Golpista) admitem isso. Afinal foram também agredidos sem qualquer motivação. Uma repórter da Folha de São Paulo disse que estava parada conversando com a equipe de reportagem em uma das ruas do confronto, passou um viatura policial e disparou tirou de borracha que atingiu seu olho, ferindo gravemente.
Antes mesmo da manifestação começar a polícia prendeu diversas pessoas apenas "para averiguação". O aparato policial estava cercando o acesso à concentração do público em frente ao Teatro Municipal, e revistava todo mundo que portava mochilas ou bolsas.
O repórter Piero Locatelli, a trabalho para a CartaCapital, foi detido apenas porque carregava um frasco de vinagre, como muitos outros, usado para aliviar os efeitos do gás lacrimogênio. A polícia estava detendo arbitrariamente qualquer um que portasse frascos, com receio que fosse gasolina para provocar incêndios ou explosões. Mas o bom-senso manda que bastava qualquer policial cheirar o vasilhame para confirmar o que repórter disse (ele colaborou o tempo todo com trabalho dos policiais se identificando, mostrando documentos, se deixando revistar, explicando, e sem oferecer nenhuma resistência nem desacatar ninguém).
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