Fernando Brito, Tijolaço
“Enquanto a nossa mídia aqui pinta o caos econômico, o pessoal da grana lá fora começa a se manifestar e dizer: opa, estão indo “longe demais”, com essa história.
Depois dos alemães do Deutsche Bank, ontem foi a vez do JP Morgan, a partir de um relatório feito pelo seu parceiro Gávea Investimentos – dirigido por ninguém menos que o ex-presidente do BC na gestão FHC, Armírio Fraga -dizer que as oportunidades de ganhos no Brasil continuam boas, sobretudo pelo potencial de consumo.
Diz ele, segundo o Estadão:
“”Estamos vendo criação de riquezas”, disse Chris Meyn, sócio na Gávea Investimentos, que é controlada pelo JP Morgan. “A classe média é robusta e há crédito.” Diante disso, a Gávea tem uma visão positiva de empresas expostas a consumidores, em especial de setores como vestuário e cosméticos, comentou Meyn.”
E este não é o único exemplo.
Domingo, Miriam Leitão pintou um quadro trágico na área de petróleo. Diz que
“desde que o ex-presidente Lula anunciou a autossuficiência energética do país,
ela nunca esteve tão distante”.
Hoje, a Agência Internacional de Energia divulgou que espera que o
ano termine com uma produção recorde de 2,35 milhões de barris diários e aponta
as paradas de manutenção – necessárias à segurança dos poços – como razão de
uma queda temporária do volume extraído no país.
O mais incrível, porém, é que é preciso que
alemães e americanos venham dizer que “estão pegando pesado” com o clima
econômico brasileiro.
Os nossos mídio-economistas têm olhos de
madrasta – perdoem-me as madrastas pela expressão - para como Brasil.”
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