quinta-feira, 20 de junho de 2013

O compromisso e as ações de Haddad para melhorar o transporte público_+_ Folha carrega nas tintas contra o prefeito de São Paulo #desoneracaodoicmsdotransportepublicoja

As manifestações pela redução da tarifa do transporte público vão além do valor das passagens. Os manifestantes reivindicam também a melhoria desse mesmo transporte. E é preciso lembrar que o PT sempre defendeu as bandeiras da luta pela qualidade nesse setor, conquistando, junto com a população, os principais avanços até agora.
Na cidade de São Paulo, as administrações do PT viabilizaram o Bilhete Único e a disseminação dos corredores de ônibus, entre outras medidas. Isso mostra que o transporte é uma prioridade do modo petista de governar. Mas é claro que esses projetos precisam de aprofundamento permanente.
O compromisso de melhorar a mobilidade urbana e o transporte público foi assumido pelo prefeito Fernando Haddad desde a campanha do ano passado.

Haddad está implantando o Bilhete Único Mensal – cujo embrião é o Bilhete Único lançado na administração de Marta Suplicy –, reduzindo o custo do transporte para um grande número de moradores da cidade.

Os projetos do prefeito também incluem a construção de mais de 150 quilômetros de corredores de ônibus, o que reduz o tempo de viagem e aumenta o conforto para os passageiros, e a licitação de 11 novos terminais.
Também é preciso lembrar que o valor da tarifa não chegou aos R$ 3,20 repentinamente. As duas gestões anteriores abandonaram as políticas de estímulo ao transporte público, investindo quase exclusivamente no transporte individual e reajustando as tarifas bem acima da inflação.
Haddad e o governo federal negociaram a desoneração do PIS e do Confins, com um impacto de R$ 130 milhões para o transporte coletivo. E o governo do Estado precisa ser cobrado em relação à desoneração do ICMS do diesel e da eletricidade para o transporte público.
O sistema de transporte público na capital paulista é bancado em 70% pelo usuário, em 20% pela prefeitura e em 10% pelos empresários, o que gera um desequilíbrio. O prefeito já disse que está disposto a verificar se existe lucro exagerado das empresas e discutir o financiamento do transporte público pelo individual.
Essas e outras medidas vão ao encontro das justas reivindicações da população por um transporte público de qualidade.
http://www.zedirceu.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=18553&Itemid=2

Folha carrega nas tintas contra o prefeito de São Paulo

 Alckmin e Haddad anunciam redução da tarifa
do transporte em São Paulo
A Folha de S.Paulo está contra a revogação do aumento das tarifas de transporte público determinada pelo prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o governador do Estado, Geraldo Alckmin (PSDB), e já por mais de uma dezena de prefeitos em capitais e grandes cidades do país. Mas concentra sua desaprovação só na decisão tomada pelo prefeito paulistano.

O jornal centra sua ira no prefeito Haddad, que é do PT, não só noticiando a redução da tarifa em São Paulo, mas editorializando todos os títulos e textos a respeito, além de publicar uma série de textos de seus articulistas contra a decisão. Faz isso claramente na edição de hoje. Mas não critica diretamente nem deixa mal Alckmin, nem o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), e o governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), - para ficar em três casos -, que também reduziram as tarifas.
No final da principal matéria a respeito - publicada com o título "Sem ajuda federal, Haddad recua e sofre derrota política" -, o jornal critica Alckmin, mas sem chamar isso na manchete. Aliás, nem o ataca diretamente, diz que os tucanos o criticaram. No mais, todo o material publicado é um editorial contra o prefeito Haddad. 
Independentemente do que seja fato ou não nas críticas da Folha, procedente ou não, o fato é que a chamada e a linha do noticiário são só políticas. 
(Foto: Fernando Pereira/SECOM Prefeitura de São Paulo)
Postado há por
 

Nenhum comentário: