Do Brasil 247 - 24 de Junho de 2013 às 22:05
"A proposta de convocar uma Assembleia
Constituinte exclusiva para debater a reforma política é uma iniciativa
que merece apoio. A menos que se queira transformar os protestos de rua
em animadas conversas de bar em que os garotos de hoje irão contar suas
façanhas para filhos e netos, é útil achar um caminho para o país
avançar de modo democrático, respeitando consensos e diferenças",
escfeve o diretor da sucursal da Istoé em Brasília
Constituinte pode ser uma saída
A proposta de convocar uma Assembleia Constituinte exclusiva para debater a reforma política é uma iniciativa que merece apoio.
A menos que se queira transformar os protestos de rua em animadas conversas de bar em que os garotos de hoje irão contar suas façanhas para filhos e netos, é útil achar um caminho para o país avançar de modo democrático, respeitando consensos e diferenças.
A proposta de Constituinte poder ser uma saída para uma situação de impasse que está longe de ter chegado ao fim.
Estamos diante uma pré-insurreição que questiona várias mazelas do Estado brasileiro mas seu eixo crítico envolve o modo como o poder político é exercido no país.
A corrupção, a baixa qualidade dos serviços públicos, as queixas e denúncias contra nossos políticos convergem para essa questão. Os anos recentes demonstram que o país, com um PIB médio, nunca precisou viver como se fosse uma nação pobre, incapaz de responder às necessidades da maioria de sua população, num miserável estado mínimo para fazer a alegria da economia de exploradores do Tesouro. Muita melhoria pode ser feita, uma parte até foi feita em anos recentes – mas é claro que há muito para fazer. É preciso, acima de tudo, ampliar políticas de bem-estar social, que são o principal cimento das democracias modernas.
Para além do ambiente de baderna e das iniciativas de caráter golpista, a raiz legítima do descontentamento nasce daí, desse descompasso entre o que o país pode e aquilo que oferece a seus cidadãos e cidadãs.
Temos, hoje, um sistema eleitoral que permite que o Estado brasileiro seja alugado pelo poder econômico privado, que financia políticos que irão retribuir seu apoio depois da vitória nas urnas. Em teoria, o próprio Congresso deveria aprovar reformas capazes de enfrentar essa situação. A experiência de tantas tentativas fracassadas em anos recentes mostra que isso não iria ocorrer.
Seria uma grande ingenuidade imaginar que os mesmos políticos e os mesmos partidos comprometidos com esse sistema terão disposição para debater e aprovar mudanças que questionam suas fontes de poder. A rua pede mudança – e tem razão.
Em 2006, quando terminou seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que se fizesse uma Constituinte nestes moldes.
A resistência da oposição, que nunca teve interesse numa reforma política real, impediu que a proposta fosse em frente.
A vantagem da Constituinte é que ela coloca o debate das mudanças no terreno da democracia, respeitando a norma de que todo o poder emana do povo e em seu nome será exercido. Isso inclui a população que foi às ruas e dá a palavra ao conjunto da população brasileira.
Ao trazer o debate para o terreno democrático, a Constituinte coloca em questão um velho costume do conservadorismo brasileiro, que adora realizar mudanças pelo alto.
Pode-se apostar que a resistência mais dura a uma reforma consistente irá partir dos adversários do governo e dos setores mais conservadores da base aliada. Ainda que o PT tenha recebido imensos recursos do setor privado após a primeira vitória de Lula, em 2002, a oposição possui, historicamente, ligações mais sólidas com o empresariado que patrocina campanhas eleitorais.
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Um comentário:
https://www.facebook.com/groups/546557475393942/?fref=ts -Ricardo Boechat e toda mídia brasileira.
CIRCO(o PODER EMANA DO POVO)vídeo in natura...Aval do Professor Filosofo Raimar Rastelly confira texto:
http://www.youtube.com/watch?v=vkLhumm8CQY -Ouvir click aqui
A música de Dica Guimarães é um grito. É um gesto de apoio ás manifestações que se espalham pelo país de CIRCOSPÍCIO ( país localizado ao sul da América). A começar pelo título: CIRCO, acompanhada por um dos artigos da nossa ( lá deles) Constituição.
Somos um país –piada que já perdeu a graça, e em breve nem os famosos narizes vermelhos teremos para caracterizar o personagem circense que representa o povo de CIRCOSPÍCIO. Tem detetives que apostam suas fichas que os narizes serão roubados por eles. Bem, vocês sabem quem...
A música CIRCO será cantada nas manifestações, e é bom que os homenageados ouçam a mensagem que ela tão bem transmite. É um grito primal de uma população exaurida, estropiada, dilapidada, violentada todos os dias . Do nascer ao por-do-sol. Se bem que não vemos mais nem uma coisa nem outra. Nestes horários estamos dentro de ônibus e metrôs apinhados. Na verdade esses transportes deveriam se chamar carros de bois.
CIRCO se propõe a abrir alas, e já que os sinais estão fechados, se propõe também a abri-los, derrubar muros, pontes, palácios, falcatruas, conchavos, partidos, alianças, etc.
Se Marx não faz mais parte do coro dos descontentes, convidemos Bakunin pra cantar com a gente.
P.S. PALHAÇOS E LOUCOS FAZEM UMA REVOLUÇÃO!
Meia noite 08 segundos 0/08/2013
CIRCO (O PODER EMANA DO POVO)
VOCÊS NÃO VÃO MAIS NOS SUBESTIMAR
NOS LUDIBRIAR
NÃO VÃO MAIS FAZER TROÇA DE MIM
VEJO A MULTIDÃO AGONIZAR
SUFOCAR A DOR SEM REAGIR...
NÃO VIVER NUM PAÍS INSEGURO / 2X NÃO VIVER NUM BRASIL INSEGURO
NÃO TEM PASSADO, PRESENTE, FUTURO
ONDE O SINAL ESTÁ SEMPRE FECHADO PARA MIM (PRA NÓS)
É COMO DÁ UM SALTO NO ESCURO
NÃO VEJO UMA LUZ NO FUNDO DO TÚNEL
E O PODER SEMPRE EM CIMA DO MURO
A SORRIR DE NÓS...
O SOL VAI BRILHAR NO AMANHECER
DO POVO EMANA A RAZÃO E O PODER (REFRÃO)
CANSADO DE TUDO E DE TANTO CLICHÊ
FAKE DÉMODÉ...
VEJO TANTO ABUSO DE PODER
E AS AUTORIDADES NÃO TÃO NEM AÍ (PRA NÓS)
É CHEGADA A HORA VAMOS LÁ, LÁ, LÁ !!!!!!!!!!
CONQUISTAR AS RUAS DO PAÍS...
L&M: DICA GUIMARÃES Jr.: Composta em 98
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