Algumas pessoas têm o privilégio de serem inteligentes,
de terem bom senso,
de serem solidárias. Mas há outras pessoas que são
especialmente imbecis.
Hoje deparei com um privilegiado em
imbecilidade, um tal Walmir Silva,
que faz uma campanha no Facebook “
para que quem recebe o Bolsa Família seja impedido de votar”. Ele não
quer que os pobres possam exercer
o direito constitucional de votar. Como todo imbecil, quer voltar ao
passado, desta vez para quando só a elite tinha
direito ao voto. E somente os homens:
mulheres, pobres e negros não tinham direito
ao voto. Na cabeça desse imbecil,
quem recebe alguma ajuda do governo não deve votar. Então
vejamos: as centenas de milhares de
estudantes que estão cursando a universidade beneficiados pelo PROUNI
não podem votar; os milhões que adquiriram a casa própria pelo
estimulo ao crédito feito pelo governo Lula/Dilma, ou pelo programa
Minha
Casa Minha Vida, não devem votar. Quem se beneficiou com a alta do
salário mínimo, com crédito consignado e com o crédito farto, com os
juros baixos e com a geração de empregos,
com a queda de impostos propiciados pelo
governo Lula/Dilma, e todos aqueles que
agora podem adquirir bens
duráveis, também não podem votar. São imbecis dessa laia
que acabam espalhando boatos como
o do fim do Bolsa Família. Essa gentalha é a escória do país. Esse
tal Walmir Silva tem o privilégio de ser um
grande imbecil.
Abaixo, a matéria do 247.
Jussara Seixas
Abaixo, a matéria do 247.
Jussara Seixas
Movimento virtual sugere a "suspensão do título de eleitor de
beneficiários de programas sociais do governo", para dar fim ao "voto de
cabresto" e garantir "eleições justas" em 2014; mas, se, por um lado, a
medida impediria que um programa como o Bolsa Família fosse usado
eleitoralmente, por outro ela devolveria o País a 1824, quando foi
instituído o Sufrágio Censitário, que impedia pobre de votar; boato
sobre extinção recolocou programa em pauta
Os boatos sobre o fim do Bolsa Família, que levaram milhares de
beneficiários a agências da Caixa em maio, trouxeram de volta aos
holofotes o programa de transferência de renda encarado como um dos
maiores trunfos eleitorais do PT nos últimos pleitos. Diante da
expectativa para mais uma eleição, a comoção causada pelos boatos levou
um grupo de internautas a sugerir um movimento para tentar evitar que o
programa seja usado como moeda de troca.
"Quem recebe bolsa não deve votar", propõe a campanha pela "suspensão do
título de eleitor de beneficiários de programas sociais do governo". A
proposta pretende dar fim ao "voto de cabresto" e garantir "eleições
justas" em 2014. Como já virou tradição na internet brasileira, a
questão já foi parar em petição pública simbólica, de apenas 100
apoiadores, no Avaaz.org. O prolema é que se, por um lado, a medida
impediria que um programa como o Bolsa Família fosse usado
eleitoralmente, por outro ela devolveria o País a 1824, quando foi
instituído o Sufrágio Censitário, que impedia pobre de votar
Na página do Facebook, a proposta recebeu apoio. "O povão tem que
entender que se aplicada essa ideia quem estiver no poder terá que
manter esses auxílios para que os que estiverem na oposição não os usem
como promessa de campanha", escreveu um internauta. "Não posso dizer se é
bom ou não receber bolsa família e ficar em casa tranquilo, pensando no
que não irei fazer hoje. Isso porque, além de não receber bolsa
família, trabalho três turnos, como professor, para levar o sustento
para minha casa", escreveu outro, dizendo que receber sem trabalhar é
coisa de "vagabundo".
Mas a sugestão parece ter gerado tantos protestos quanto adesões
entusiasmadas. "Quem passava fome podia votar? Agora que estão tendo o
que comer querem tirar o direito de voto? Corta essa moçada. Tenham um
pouco de compaixão nesses corações", escreveu um crítico da ideia. "Tem
de ter bolsa família sim. Distribuição de renda num país no qual 70% da
riqueza fica em mãos de apenas 1% da população", disse outra. De que
lado você fica?
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