segunda-feira, 10 de junho de 2013

Um minuto do PAC, por favor! Para mostrar o Brasil que a Globo esconde.


O sétimo balanço do PAC-2 (Programa de Aceleração do Crescimento no período 2011-2014) mostrou o lado "oculto" do Brasil que a velha mídia esconde. Constata-se aumento dos investimentos em relação aos anos anteriores, canteiros de obras em todos os cantos do Brasil (que muita gente acha que é só da prefeitura), o que explica, em parte, a situação próxima do pleno emprego. E muita coisa pronta que mal é noticiada.

Justiça seja feita, o governo Dilma está sendo bastante austero em não gastar dinheiro com propaganda no PIG (Partido da Imprensa Golpista) para mostrar suas realizações, se limitando a divulgar campanhas ligadas à saúde e cidadania, ou de estatais que competem no mercado.

E o PIG, além de fazer oposição por ser demotucano, faz uma espécie de chantagem para obrigar o governo a fazer propaganda paga. Só noticia obras que estão com problemas, seja por embargos na justiça, seja pelo governo peitar empreiteiras que querem preços acima do que vale, seja para atender exigências do TCU, seja por causa de maus empresários e funcionários que se metem em fraudes e acabam em operações da Polícia Federal. Nada contra noticiar problemas, mas é um desserviço à cidadania não noticiar também aquilo que beneficia e é importante para a população.

Para dar um exemplo, Eliane Cantanhede e Miriam Leitão inventaram no início do ano um risco de racionamento elétrico e espalharam isso por aí, coisa que nunca existiu. Depois disso, em março, a usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, entrou em operação comercial, ligando suas primeiras turbinas nove meses antes do cronograma previsto no edital. E pouca gente ficou sabendo disso. A hidrelétrica de Simplício, de menor porte, na divisa dos estados de Minas Gerais com o Rio de Janeiro também entrou em operação, e quase ninguém ficou sabendo. O mesmo acontece com outras obras, como trechos de estradas, redes de saneamento, abastecimento hídrico, hidrovias, moradias, urbanização de comunidades, etc, etc.

Sabemos que o perfil da presidenta é muito mais de trabalhar do que de falar. Mas um programa como o PAC precisa ser comunicado com muito carinho à população, não para fazer propaganda do governo, mas para mobilizar cada cidadão a tomar conta dos projetos nacionais e se envolverem, seja fiscalizando através do controle social, seja se mobilizando para incluir suas demandas no programa. Afinal planejamento nacional é política de Estado.

O PAC tem site na internet e o ministério do Planejamento apresenta balanços periódicos, mas como é com intervalo de meses, acaba vindo um calhamaço de informações grandes demais para ser digerida pelo cidadão ocupado em seu dia a dia. E aí já viu o que a velha mídia faz com as informações, né? Em vez de noticiar com isenção, usa a "lei de Ricúpero": o que é bom para a oposição ela mostra, o que é bom para o povo (e que provoca aumento na popularidade do governo) ela esconde. E dá-lhe meses de malhação negativa no noticiário.

Por isso o governo federal deveria fazer um clip diário (ou quase diário), compacto, sobre o PAC, falando de forma dinâmica das obras que estão sendo entregues a cada dia, das obras que estão começando e contratando gente. Uma inserção de 30 segundos ou 1 minuto deve ser repetida algumas vezes ao dia, mas só nas TVs públicas, para não alimentar com verbas a estratégia de "chantagem" do PIG no noticiário para obter anúncios pagos. E, claro, disponibilizar os vídeos na internet para as pessoas poderem ver nas redes sociais.

O relátorio do 7o. balanço em PDF (190 páginas) pode ser lido aqui.

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