“Acredito que a solução está no próprio
capitalismo. Ou melhor, para além dele. Numa espécie de "hibridismo":
um capitalismo social ou "sócio capitalismo"
Lula Miranda, Brasil 247
Podemos fazer alguma coisa para acabar com
a pobreza ou este é um fenômeno milenar, tão complexo e enraizado na sociedade,
que está além da nossa capacidade e competência equacioná-lo?
Além de deplorá-la, será que podemos fazer
alguma coisa para, se não acabar ao menos minorar a pobreza em nosso bairro? E
em nossa cidade? Em nosso
Estado? Em nosso país?
Será que ao menos damos nosso apoio às
pessoas e/ou às instituições, governos, parlamentares ou partidos que
preconizam, defendem e implantam políticas públicas que visam atender/defender
os desassistidos?
Já confessei aqui, não sou daqueles que são
radicalmente contra o capitalismo e que acham que só o socialismo é a solução
para os problemas da humanidade ou o único caminho para a construção de uma
sociedade mais humana, igualitária, fraterna; sou daqueles que creem que a
solução está no próprio capitalismo. Ou melhor, para além dele. Numa espécie de
"hibridismo": um capitalismo social ou "sócio capitalismo".
Sei que muitos torcem o nariz para esse tipo de formulação. Acham que é
"coisa de poeta". Mas sigamos adiante.
Desnudemos as palavras e (pré)conceitos com
a crueza das ações.
E tudo bem que alguns, quase sempre armados
com seus preconceitos e/ou interesses privados, ou confortavelmente acomodados
em decantadas(os) ideias e ideais, não entendam ou aceitem determinados
conceitos; que pensem que tudo isso é rematada tolice, um contrassenso; e achem
que "social" e "capital" sejam dois paradoxos excludentes e
"inarmônicos" – uma insolúvel contradição em termos.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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