ELES SE ENGALFINHAM - VICE DE EDUARDO CAMPOS JÁ ATACA AÉCIO - SENADOR DESTEMPERADO ATACA DISCURSO DE MARINA
Pré-candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG),
respondeu na tarde desta quinta-feira (8) que todos os nomes que
concorrem ao Planalto devem ter "a humildade" de deixar a decisão sobre
sua vitória ou derrota "para o eleitor".
A fala de Aécio foi uma resposta à entrevista da ex-senadora Marina
Silva, candidata a vice na chapa do ex-governador Eduardo Campos
(PSB-PE). À Folha, Marina disse que a campanha de Aécio tem "cheiro de
derrota".
O tucano evitou atacar diretamente a ex-senadora, mas enviou diversos
recados. Insinuou que Marina cai na "armadilha do PT, que é dividir a
oposição".
CHEIRO ! DE DERROTA ?! NARIZ DE AÉCIO NEVES DEVE ESTAR ARDENDO COM O ATAQUE DE MARINA SILVA.
"Não vou cair na armadilha do PT, que é dividir a oposição. Eu
concordo em grande parte com o que a Marina disse. Nós temos
divergências e não devemos ter receio de discutí-las, como não devemos
ter receio de mostrar nossas convergências", disse Aécio durante evento
da Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e
Equipamentos) na capital paulista.
"Apenas acho que, em relação a resultado eleitoral, quem ganha ou
quem perde, todos nós temos que ter a humildade de deixar essa decisão
para os eleitores", concluiu Aécio. Logo depois, o senador disse que se
tornou "especialista em derrotar o PT sucessivamente".
Mais cedo, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), cotado para a vice na
chapa de Aécio Neves (PSDB), acusou a ex-senadora Marina Silva de "jogar
água no moinho do PT" ao criticar o pré-candidato tucano ao Planalto.
Para Aloysio Nunes, a vice de Eduardo Campos (PSB) revelou "amargura"
e ajudou a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) à reeleição.
"Campos tem, mais do que Marina, a percepção de que o que interessa à
oposição é a mudança do governo. Quem confunde as coisas joga água no
moinho do PT", disse o senador.
"CPI DA VINGANÇA"
Aécio disse ainda que assinou a CPI que prega a investigação de
contratos para a expansão do Metrô de São Paulo "simbolicamente" e que
senadores tucanos que retiraram suas rubricas "tiveram seus motivos e
responderão por eles".
Aloysio Nunes foi um dos que assinaram o documento e depois desistiram.
Matéria resumida
Folha.com
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