domingo, 26 de outubro de 2014

TSE dá vexame. Ignora um tipo de caixa-2: campanha paralela e boca de urna eletrônica. #DilmaNovamente

http://mudamais.com/divulgue-verdade/o-caminho-da-manipulacao-e-do-jogo-sujo-na-reta-final-das-eleicoes
Os ministros do TSE concederam entrevista coletiva nesta tarde. O ministro Dias Toffoli, presidente do Tribunal, fez um balanço positivo sobre a parte que cabe à justiça eleitoral, mas lavou as mãos diante de uma pergunta que incomoda a nação brasileira pela tentativa de golpe na lisura do pleito.

Um repórter perguntou sobre qual atitude o TSE tomaria diante da propagação de boatos falsos, por torpedo em celulares, Wahtsapp e outras redes sociais, inclusive espalhando uma página falsa do G1 como se fosse a fonte da notícia. Os boatos falsos diziam que "o governo" teria envenenado o doleiro Alberto Yousseff e recomendando não votar em Dilma por causa disto.

Todos estes boatos já foram desmentidos. A Polícia Federal divulgou nota dizendo que o doleiro está bem vivo, já voltou ao estado normal de saúde, com o quadro clínico resolvido, podendo ter alta em 48hs. Não houve nenhum "envenenamento", ele teve problemas de pressão devido aos remédios que já toma para tratamento cardíaco. O G1 também desmentiu dizendo que nunca noticiou isto, e que a imagem que circulou era montagem falsa.

Claro que um presidente de Tribunal deve tomar todos os cuidados com as palavras, mas a resposta foi extremamente infeliz, ao dizer apenas que nada faria se o Tribunal não fosse provocado, e parou por aí.

O ministro Luiz Fux ainda interviu de forma desastrada desviando o assunto para outro foco, dizendo que o entendimento da corte é de que trata-se de "liberdade de expressão" e cabe ao eleitor discernir sobre as informações que recebe. Uau! Liberou geral a baixaria e o vale tudo.

É como um juiz de futebol que não apita falta nem se o jogador desleal quebrar a perna do outro de propósito.

Ora, o que a nação esperava de um magistrado era pelo menos dizer que:

1) Propaganda eleitoral negativa paralela é crime;

2) Quem financia dissimuladamente campanha eleitoral negativa está fazendo campanha paralela, e portanto, caixa-2 de campanha, a favor do candidato a quem quer beneficiar;

3) Empresas privadas que fazem campanha eleitoral paralela, sejam meios de comunicação de massa, sejam empresas de telemarketing, de informática, ou marketing digital, nacionais ou estrangeiras, estão descumprindo a lei e usando recursos financeiros para financiar campanha paralela à campanha oficial, sem registrar as despesas como sendo de campanha, como manda a lei;

4) Boca de urna, seja com impressos, seja com mensagens eletrônica, é crime;

5) Receber mensagem de um amigo seja sobre qual assunto for é liberdade de expressão, receber "spam" (ou seja, mensagem de desconhecidos) é boca de urna eletrônica.

6) Campanha eleitoral negativa em massa no dia da eleição é boca de urna e é proibida;

O presidente do TSE deveria dizer que fala em tese e de forma genéria, pois é claro que juiz só deve se pronunciar sobre casos específicos que irá julgar nos autos, mas deveria deixar claro que quem cometer crimes eleitorais deverá ser processado pelo Ministério Público Eleitoral e condenado na forma da lei.

Por fim, deveria dar o número de telefone e página na internet onde qualquer cidadão pode denunciar crimes eleitorais.

Quem vai reeleger Dilma é a consciência do povo que, além de votar em quem melhor lhe representa, percebe o jogo sujo por trás destas campanhas criminosas de baixarias.

Mas não dá para a justiça eleitoral continuar fechando os olhos para campanha eleitorais paralelas, trapaceiras e desonestas que comprometem a lisura do pleito, a democracia e a soberania popular.

Nenhum comentário: