terça-feira, 7 de outubro de 2014

Biografia secreta de Aécio: o sumiço da Câmara por três meses em 1991.

http://www2.camara.leg.br/deputados/pesquisa/layouts_deputados_biografia?pk=96766&tipo=0
A Dilma já teve sua vida devassada desde a última eleição. Todo mundo sabe sua biografia em detalhes. O jornalão Folha de São Paulo já publicou tudo sobre ela, até passou pelo vexame de publicar uma ficha falsa que "trolls" espalharam na internet em uma campanha de baixaria.

Mas e o Aécio? O eleitor sabe quem é ele de fato, sem a maquiagem do marketing político? Sabe o que ele fez no verão passado?

Sabe do que ele vive? Só salário líquido de senador não dá para pagar o jatinho prefixo PT-GAF que o levava ao aeroporto de Cláudio para passear, nem para morar na Av. Vieira Souto, onde Aécio mora de frente para o mar no metro quadrado mais caro do Rio de Janeiro.

Nem eu que acompanho o noticiário político sei coisas que precisaria saber, porque o tucano e a imprensa demotucana esconde a quatro chaves.

Em 1991 Aécio era deputado federal, já na segunda legislatura. Neste período há um "apagão" de quase três meses em sua biografia.

Está no site da Câmara dos Deputados: "Licenciou-se do mandato de Deputado Federal na legislatura 1991-1995, para tratar de interesses particulares, de 7 de julho a 25 setembro de 1991".

Que interesses particulares foram esses que justificariam deixar de lado o dever de cumprir um mandato popular?

Há histórias escabrosas sobre maus hábitos de Aécio no passado, faladas nos bastidores de Brasília pelos próprios tucanos, e também em Belo Horizonte. Coisas que consideravam vulnerabilidade e colocavam em dúvida se ele era apto para ser candidato. Não vou alimentar campanhas de baixarias que já foram travadas em 2009 entre os tucanos paulistas e os tucanos mineiros, culminada com um artigo escrito no jornal Estadão por um jornalista ligado aos tucanos paulistas com o título nada sutil de "Pó pará, governador" dirigido a Aécio.

Mas um mandato popular de deputado é público e a ausência de três meses precisa ser explicada.

Penso que políticos honestos tem como explicar dramas do passado, mesmo os mais cabeludos, caso tenham se regenerado. Só é complicado tocar no assunto para quem não se regenera.

No caso do aeroporto de Cláudio, Aécio reagiu muito mal. Passou uma semana se recusando a responder aos repórteres uma pergunta simples: pousou ou não pousou no aeroporto de Cláudio? No fim admitiu que pousou irregularmente, quando ia passear na sua fazenda, mesmo que o aeroporto ainda estivesse fechado ao uso público, aproveitando-se do fato das chaves ficarem guardadas com seus primos, em uma incrível mistura entre o público e o privado.

O eleitor não pode conhecer o candidato só depois das eleições. Precisa conhecer antes e Aécio tem que explicar os pontos nebulosos de sua biografia.
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