Do Blog do Miro - terça-feira, 11 de novembro de 2014
Por Altamiro Borges
Durante a campanha eleitoral, o governador Geraldo Alckmin (PSDB),
simpatizante da Opus Dei, jurou por Deus que não havia crise da água em
São Paulo. Blindado pela mídia chapa-branca, que recebe fortunas em
anúncios publicitários e outras regalias, o tucano foi reeleito no
primeiro turno. Passado o pleito, porém, muitos paulistas devem se
perguntar se não foram vítimas de um estelionato eleitoral. Nesta
segunda-feira (10), o governador se reuniu com a presidenta Dilma
Rousseff, no Palácio do Planalto, para implorar ajuda financeira no
enfrentamento da grave crise – que já afeta milhões de famílias. Ele
apresentou um plano para a realização de oito obras de infraestrutura,
ao custo de R$ 3,5 bilhões.
Na saída da audiência, Geraldo Alckmin ainda tentou escamotear a mentira da campanha. Diante dos jornalistas domesticados, ele garantiu que não há racionamento no Estado, mas apenas “uso racional da água”. O governo federal ficou de estudar a demanda. “A presidenta viu com bons olhos o conjunta das obras, mas vamos ter uma conversa mais aprofundada para que ela bata o martelo naquilo que o governo federal ajudará São Paulo. Estamos muito preocupados com a situação e o governo federal está disposto a contribuir com soluções para o problema na região metropolitana”, afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A presidenta solicitou ao governador que detalhasse cada uma das obras.
Com o penico (ou balde) na mão, o grão-tucano até propôs um armistício. "Tivemos disputas eleitorais legítimas, mas o palanque acabou”, disse. “Alckmin afirmou que qualquer valor que o governo federal puder contribuir será bem-vindo. ‘O governo de São Paulo precisará do máximo que puder. Pode ser recurso a fundo perdido, do Orçamento Geral da União, ou pode ser financiamento’, disse o governador”, segundo relato da Folha. Esta postura mais branda e civilizada (para não dizer oportunista) deve ter desagradado os setores mais hidrófobos do PSDB, que mantém o clima de guerra e baixarias da corrida sucessória e até falam em impeachment de Dilma.
Imagina se a moda pega. Os paulistas também poderão sair às ruas exigindo o impeachment de Geraldo Alckmin por estelionato eleitoral. Para o cambaleante Aécio Neves, que perdeu o governo de Minas Gerais e está pendurado na brocha, interessa radicalizar o discurso, alimentando os golpistas da direita. Do contrário, a sua carreira pode cair no ostracismo e virar pó – só restando o destino do “aecioporto” de Cláudio. Já para o governador paulista, a questão imediata é abrandar a crise de abastecimento no Estado. Do contrário, o seu projeto presidencial para 2018 corre sérios riscos. Um tucano morde e outro assopra. As bicadas no ninho podem ficar mais sangrentas nas próximas semanas!
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Na saída da audiência, Geraldo Alckmin ainda tentou escamotear a mentira da campanha. Diante dos jornalistas domesticados, ele garantiu que não há racionamento no Estado, mas apenas “uso racional da água”. O governo federal ficou de estudar a demanda. “A presidenta viu com bons olhos o conjunta das obras, mas vamos ter uma conversa mais aprofundada para que ela bata o martelo naquilo que o governo federal ajudará São Paulo. Estamos muito preocupados com a situação e o governo federal está disposto a contribuir com soluções para o problema na região metropolitana”, afirmou a ministra do Planejamento, Miriam Belchior. A presidenta solicitou ao governador que detalhasse cada uma das obras.
Com o penico (ou balde) na mão, o grão-tucano até propôs um armistício. "Tivemos disputas eleitorais legítimas, mas o palanque acabou”, disse. “Alckmin afirmou que qualquer valor que o governo federal puder contribuir será bem-vindo. ‘O governo de São Paulo precisará do máximo que puder. Pode ser recurso a fundo perdido, do Orçamento Geral da União, ou pode ser financiamento’, disse o governador”, segundo relato da Folha. Esta postura mais branda e civilizada (para não dizer oportunista) deve ter desagradado os setores mais hidrófobos do PSDB, que mantém o clima de guerra e baixarias da corrida sucessória e até falam em impeachment de Dilma.
Imagina se a moda pega. Os paulistas também poderão sair às ruas exigindo o impeachment de Geraldo Alckmin por estelionato eleitoral. Para o cambaleante Aécio Neves, que perdeu o governo de Minas Gerais e está pendurado na brocha, interessa radicalizar o discurso, alimentando os golpistas da direita. Do contrário, a sua carreira pode cair no ostracismo e virar pó – só restando o destino do “aecioporto” de Cláudio. Já para o governador paulista, a questão imediata é abrandar a crise de abastecimento no Estado. Do contrário, o seu projeto presidencial para 2018 corre sérios riscos. Um tucano morde e outro assopra. As bicadas no ninho podem ficar mais sangrentas nas próximas semanas!
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PITACO DO ContrapontoPIG
Desculpem a indignação. Mas se existe um eleitorado 'bovino' no Brasil, seguramente não é no Nordeste.
57% de um eleitorado que se deixe
enganar pela mídia canalha e golpista e por um partido político, mesmo
como com o risco tomar refresco do merda por muito tempo, não é coisa
para nordestino.
E parece que o próximo candidato a
Presidente pelo psdb será o Alckmim - que doravante poderia ser
cognominado -" O Rei da Merda".
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Um comentário:
Ao caro colunista, digo que devemos
separar a Opus Dei que em si, uma
aberração, com movimentos OOppss dei
novamente... este sim um movimento que representa uma parcela dos povos que compõe nosso planeta.
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