Jornal do Brasil 20/11/2014
O International Business Times publicou um artigo nesta terça-feira (18) em que faz uma previsão positiva para o Brasil: o país vai ultrapassar os Estados Unidos como o líder mundial no mercado para bioenergia, segundo a empresa de pesquisa GlobalData.
O jornalista continua: “a
bioenergia, também conhecida como energia de biomassa, é o uso de
qualquer material orgânico para gerar eletricidade. Os Estados Unidos
foram, durante muito tempo, os líderes mundiais. Mas o relatório sugere
uma infraestrutura obsoleta e uma excessiva capacidade que saturou o mercado farão com que os americanos sejam ultrapassados em quatro anos.
O governo brasileiro também vão ajudar a empurrar o país sulamericano à frente dos EUA. “O nascente mercado brasileiro está sendo conduzido pelo governo,” diz Nagatham, “que determinou a necessidade para os fornecedores de serviços públicos locais de obter pelo menos 2 GW de capacidade de biomassa instalada através de leilões anuais, ao longo de 10 anos desde 2007.”
Nagatham afirmou que apesar de existir a possibilidade de interrupções no suprimento de material-prima devido ao crescente desmatamento em certas partes do Brasil, espera-se que o aumento da plantação de cana de açúcar e a produção devem compensar.
A bioenergia fornece 10,2% do consumo mundial de energia primária, segundo o Centro de Soluções para Energia e Clima. De acordo com sua pesquisa mais recente em 2011, a bioenergia forneceu 5,7% do total da energia renovável dos EUA, o que é maior do que a contribuição da energia solar mas é ainda menos do que energia eólica ou hidrelétrica.
“Países emergentes estão adicionando projetos de energia renovável a quase o dobro de países desenvolvidos. Uma pesquisa com 55 países, incluindo China, Brasil e África do Sul, descobriu que projetos de com energias renováveis combinadas cresceram em 143% de 2008 a 2013, a um total de 142 mil megawatts. Países mais prósperos, em comparação, viram as energias renováveis pularem de 84% a 213 mil megawatts.
GlobalData acrescentou que estima que o Brasil aumentará sua capacidade instalada para 25,22 GW por volta de 2025”, conclui o artigo.
Fonte: Jornal do Brasil
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